terça-feira, novembro 01, 2005

Poesia castrense (dos poetas de Castro Daire)


Ver-te bordar a zona erógena

E sentir-te perto e deserto

Areias penteias nesta insónia

De tanto te querer e não te ter



Tens esse brilho que me aquece

Sou a areia e tu o grande mar

Tu és esse brilho que me tece

Pequeno sou para te amar



Ninguém me tira esta certeza

Sentir e viver este dom

Sonho vida é a minha riqueza



Tu és a mais doce das melodias

A palavra, a carícia e o som

Tu és a mulher noite dos meus dias.

«SEVIVAS, João»

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