segunda-feira, maio 13, 2013

É preciso pensar o Interior!


Quantos sobreviverão à poluição?


Mil pequenos mexilhões vão ser colocados no rio Paiva, em Castro Daire, no sábado à tarde, para comparar as taxas de crescimento em meio natural com as de cativeiro, disse hoje à agência Lusa fonte da Quercus.

Segundo Paulo Lucas, da Quercus -- Associação Nacional de Conservação da Natureza, esta será «a primeira das ações de colocação de juvenis de mexilhão-de-rio (espécie margaritifera margaritifera) reproduzidos em cativeiro».
«São mil pequenos mexilhões, cada um com cerca de meio milímetro de dimensão, que serão colocados em marmitas de acrílico, com o objetivo de comparar as taxas de crescimento que ocorrem no meio natural com as obtidas em cativeiro e assim aferir qual o método que permite obter os melhores resultados», explicou.
Diário Digital / Lusa

in:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=632372

quarta-feira, maio 08, 2013

Salvem o rio Paiva!


Há quem diga por ai! 408

"...Castro Daire necessita, urgentemente, de ter um papel mais activo despoluição do Rio Paiva, porque este é um dos potenciais focos de atracção do Concelho. Por um lado, o Município tem, definitivamente, resolver as questões relacionadas com as suas ETARs. Por outro, lado Castro Daire tem de ser um dos dinamizadores da criação de sinergias dos vários concelhos atravessados pelo Paiva, de modo a que todos façam o seu papel de conservação deste curso de água...."  @ discurso apresentação do Candidato CDS Castro Daire

in:http://comcastrodaire.blogs.sapo.pt/3404.html

segunda-feira, maio 06, 2013

Há quem diga por ai! 407

Candidatos Assembleia de freguesia de Cabril:

PS:
José Gonçalves
Pedro Duarte
Diamantino Rocha

PSD:
José Montenegro
João Duarte
Paulo Figueiredo Gomes


quarta-feira, maio 01, 2013

Quantos bivalves se estão a matar com as descargas no Paiva?

Life+ Ecótono: Capturados os primeiros Mexilhões-de-rio reproduzidos em cativeiro em Portugal

Quercus - Assoc. Nac. de Conservação da Natureza (30-04-2013)
Foram capturados os primeiros juvenis de mexilhão-de-rio (Margaritifera margaritifera) reproduzidos em cativeiro no Posto Aquícola de Campelo (concelho de Figueiró dos Vinhos), no âmbito do projeto Life+ Ecótono, dinamizado pela Quercus com o cofinanciamento do programa Life da União Europeia, da Agência Portuguesa do Ambiente e do Município de Castro Daire.
Esta é a primeira vez que é efetuada com sucesso a reprodução deste bivalve de água doce que se encontra ameaçado de extinção em Portugal, devido ao desaparecimento das populações de peixes hospedeiros (nomeadamente a Truta-de-rio), à existência de poluição orgânica das águas, à modificação dos cursos de água com deposição de detritos no leito e à construção barragens e açudes.
A Margaritifera margaritifera é um molusco bivalve filtrador, que na Península Ibérica pode chegar atingir os 70 anos de idade, constituindo-se com um excelente indicador da qualidade das água, pois só ocorre em cursos de água pouco poluídos. O rio Paiva, uma das áreas de intervenção do projeto possuem uma população envelhecida que está agora incrementada no âmbito deste projeto. A reprodução da espécie ocorre no verão e as larvas (gloquídeos), logo que são expelidas na água, fixam-se nas brânquias dos peixes hospedeiros, como a Truta-de-rio (Salmo trutta), registando-se durante o sete meses seguinte uma lenta metamorfose. No final da primavera, os juvenis abandonam o peixe hospedeiro deixando-se cair no fundo do curso de água. Prefere rios de águas limpas e claras, de correntes não muito fortes, relativamente pobres em cálcio, com fundos rochosos-arenosos, pouco lodo, escolhendo zonas de remanso junto às margens dos cursos de água.
O que se efetuou em cativeiro foi recriar nas instalações do Posto Aquícola de Campelo o processo que ocorreria na natureza, pelo que logo que houve a confirmação de que as larvas começavam a ser libertadas pelas fêmeas, o que veio a ocorrer em setembro de 2012, estas foram colocadas junto dos peixes hospedeiros. O processo de parasitação realizou-se em poucos dias, ficando as trutas jovens infestadas em tanques até que, já em inícios deste mês de abril, as trutas foram transladadas para tanques construídos para efeito onde são capturados os juvenis, os quais são constituídos por três reservatório e por um sistema de circulação de água que incorpora telas de retenção.
Neste momento, diariamente procede-se à contagem dos juvenis capturados, com o auxílio de lupas binoculares, e estão a ser testadas diferentes formas de alimentação, sendo que serão em breve colocados alguns exemplares no rio Paiva, para comparar as taxas de crescimento que ocorrem no meio natural com as obtidas em cativeiro e assim aferir qual o método que permite obter os melhores resultados.
Este projeto, que decorre entre 2012 e 2016, possue uma componente de reabilitação dos bosques de amieiros no rio Paiva (Castro Daire) e na ribeira do Torgal (Odemira) e prevê ainda a reprodução de outro mexilhão-de-rio, o Unio tumidiformis, espécie que ocorre no sul do País, mas que parasita os Escalos (Squalius sp.). Também se prevê efetuar repovoamentos com os peixes hospedeiros das espécies em ambos os locais.