domingo, janeiro 31, 2010

ÀGUA...UM BEM ESSENCIAL!!!

Segundo o site do Município de Castro Daire (www.cm-castrodaire.pt) no 4º trimestre de 2009 (Outubro, Novembro e Dezembro), os resultados das análises laboratoriais efectuadas á qualidade da água para consumo humano foram as seguintes :


LOCAL DA RECOLHA RESULTADO DA ANÁLISE

AMEAL - FORA DOS VALORES
AVÓ - FORA DOS VALORES
BUSTELO - CUMPRE OS VALORES
CANADO - CUMPRE OS VALORES
CASAIS DO MONTE - FORA DOS VALORES
CASTRO DAIRE - FORA DOS VALORES
CELA - CUMPRE OS VALORES
CETOS - FORA DOS VALORES
CODEÇAIS DE MÕES - CUMPRE OS VALORES
COLO DE PITO - FORA DOS VALORES
COTELO - CUMPRE OS VALORES
COVELO DE PAIVA - CUMPRE OS VALORES
CUJÓ - FORA DOS VALORES
ESTER DE BAIXO - FORA DOS VALORES
GRANJA - FORA DOS VALORES
GRIJÓ DO GAFANHÃO - FORA DOS VALORES
LAMAS - FORA DOS VALORES
LAMELAS - FORA DOS VALORES
MÊA DE BAIXO - FORA DOS VALORES
MÊA DE CIMA - FORA DOS VALORES
MEZIO - CUMPRE OS VALORES
MÕES - FORA DOS VALORES
MORTOLGOS - FORA DOS VALORES
MÓS - FORA DOS VALORES
MOSTEIRO - FORA DOS VALORES
MOURA MORTA - FORA DOS VALORES
OUTEIRO DE EIRIZ - FORA DOS VALORES
PARADA DE ESTER - FORA DOS VALORES
PEIXENINHO - CUMPRE OS VALORES
PEPIM - FORA DOS VALORES
PEREIRA - FORA DOS VALORES
PICÃO - FORA DOS VALORES
RELVA - FORA DOS VALORES
RERIZ - FORA DOS VALORES
ROSSÃO - CUMPRE OS VALORES
SANTA MARGARIDA - FORA DOS VALORES
SÃO JOANINHO - FORA DOS VALORES
SAVARIZ - FORA DOS VALORES
SOLGOS - FORA DOS VALORES
TULHA NOVA - FORA DOS VALORES
TULHA VELHA - FORA DOS VALORES
VALE ABRIGOSO - CUMPRE OS VALORES
VILA NOVA - FORA DOS VALORES
VILA POUCA - FORA DOS VALORES
VILA SECA - FORA DOS VALORES
VILA MAIOR - FORA DOS VALORES

Daqui se conclui que das 47 recolhas e análises efectuadas 37 delas obtiveram resultados que se encontram fora do valor paramétrico legislado. Ou seja são de má qualidade!

Perante esta situação pergunta-se:

1. Não deveriam, após a saída das análises, os consumidores serem avisados através de editais ou qualquer outro tipo de aviso a ser efectuado pelo Município ou pelas Juntas de Freguesia para tomarem as devidas precauções?

2. Não tem o Município uma técnica responsável por este sector?

3. Não tem o Município funcionários afectos aos tratamentos das águas?

4. Não tem o Município produtos próprios para tratamentos e desinfecção da água?

5. Será que o Município os responsabilizou, ou está a pensar responsabilizá-los, aos funcionários e á tecnica, por não terem cumprido o seu dever?

6. Se acontecer um problema grave ao consumidor quem será o responsável pela situação?

7. Não terá o consumidor direito a consumir água de qualidade?

Importa saber qual a razão para a má qualidade da água!

Cuidado Senhor Presidente e Senhores Vereadores! A colmeia tem muitas abelhas mas por vezes nem todas interessadas em produzir mel ! E mesmo entre aquelas que o produzem existem algumas que o fazem para toda a comunidade e outras que o fazem apenas para consumo próprio!

Zé da Esquina

IN:http://quatroesquinas.blogs.sapo.pt/

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Ouve-se por ai! 17 (Obras do espirito santo de orelha - Cabril, Castro Daire)

"Chove na igreja de Cabril!"


Pergunta-se, para que serviram as dezenas de milhares de contos, as centenas de milhares de euros, gastos na igreja?

"Continua a chover na sacristia!"

Pergunta-se, não foi ai que se gastaram dezenas de milhares de contos? Quem fez a obra não deveria rectificar o telhado que colocou mal?

“ Andam a fazer obras na envolvente da residência do Padre!”

Pergunta-se, há dinheiro para gastar nisto e não há para cobrir a igreja com um telhado novo?

“Chove na capela do Mártir!”

Pergunta-se, para que serviram os cerca de 100 mil euros gastos?

Pergunta-se,

Quem é responsável por estas obras?
Será que todo este dinheiro foi exclusivamente para as obras a que se destinava?
Porque não há concurso para adjudicar estas obras?
Porque é sempre o mesmo empreiteiro?

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Ainda existe no Paiva. Eu vi! O futuro do mexilhão-de-rio.

"O futuro do mexilhão-de-rio Margaritifera margaritifera (L.) em Portugal.

JOAQUIM REIS
Instituto de Conservação da Natureza / PORTUGALA - n.o 3 - Maio 2004

Em Bemposta encontra-se a jusante da barragem. É mais abundante junto à foz do rio Tormes.

O mexilhão-de-rio (Margaritifera margaritifera) é um bivalve de água doce que pertence à ordem Unionoida. Esta ordem caracteriza-se pela existência de uma fase larvar parasita, sendo o hospedeiro em geral um peixe. A larva, denominada gloquídio, fixa-se preferencialmente às brânquias do hospedeiro onde sofre a metamorfose para a fase juvenil, que então se liberta caindo no sedimento onde viverá o resto da vida. No caso de M. margaritifera o gloquídio é parasita obrigatório de peixes da família Salmonidae, especialmente o salmão (Salmo salar) e a truta (Salmo trutta). Este mexilhão-de-rio possui uma longevidade considerável, que ultrapassa frequentemente os cem anos nas latitudes mais elevadas. Vive em águas correntes frias, oligotróficas e ricas em oxigénio, sendo muito pouco tolerante à poluição e a modificações das características físicas do seu habitat.
Tendo sido provavelmente o animal mais abundante dos rios do hemisfério norte, M. margaritifera encontra-se em regressão acentuada em toda a sua área de distribuição.

Estima-se que cerca de 95% das suas populações tenham já desaparecido. As maiores populações mundiais encontram-se em locais muito pouco humanizados, na Escócia e na Rússia. Muitas populações estão ameaçadas pelo desaparecimento do salmão e da truta, que impede o completar do ciclo de vida. Para além do desaparecimento dos hospedeiros, as principais causas da regressão são a poluição, construção de barragens e modificação do habitat. Actualmente a espécie está protegida a nível Europeu pela Directiva Habitats (Anexos II e V) e pela Convenção de Berna (Anexo III).

No inicio do século XX M. margaritifera era conhecido nos rios Douro, Ferreira, Paiva, Sousa, Tâmega e na bacia do Vouga. Em 1986 o investigador alemão Gherard Bauer não encontrou vestígios destas populações, mas apenas a partir de 2001, com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza, se procedeu a uma avaliação nacional da distribuição da espécie. Actualmente são conhecidas cinco populações que ocorrem em seis rios: Cávado, Mente, Neiva, Paiva, Tuela e Rabaçal. Nos rios Cávado e Neiva foram até agora encontrados apenas três indivíduos em cada um deles, o que as torna populações em risco de extinção eminente. No Rio Paiva subsistem apenas algumas dezenas de indivíduos. Somente as duas populações da bacia do Tua (Tuela e Rabaçal/Mente) são de dimensões significativas e viáveis. A população do Rabaçal/Mente, com um milhão de mexilhões distribuídos ao longo de 60 km de rio constitui mesmo uma das maiores populações europeias conhecidas, e provavelmente a maior população ibérica.

As populações do Tuela e Rabaçal/Mente encontram-se localizadas no Parque Natural de Montesinho estendendo-se alguns quilómetros para sul. Nesta área os rios mantêm a sua integridade devido à fraca influência humana. No entanto, são áreas de elevado interesse para aproveitamento hidroeléctrico, sendo a construção de barragens a principal ameaça à continuidade das populações de mexilhão-de-rio. As dimensões, localização e características dos aproveitamentos determinam o seu efeito na população de M. margaritifera. Actualmente estão em fase de construção os aproveitamentos hidroeléctricos de Rebordelo e Bouçoais, no rio Rabaçal, que afectam cerca de metade da extensão de ocorrência da espécie neste rio. O efeito deste tipo de aproveitamentos no futuro da espécie é incerto, mas pode em última análise levar à sua extinção. Tanto mais que não foram previstos para estes empreendimentos quaisquer medidas de minimização, já que não existia informação relativa à presença do mexilhão no rio à data da aprovação do processo.

Em Portugal o futuro de M. margaritifera depende de medidas de recuperação do habitat e repovoamento nos rios Cávado, Neiva e Paiva e da capacidade de proteger efectivamente as populações dos rios Mente, Tuela e Rabaçal. Não o conseguindo, M. margaritifera desaparecerá definitivamente do nosso país.""

IN:http://www.bragancanet.pt/bemposta/html/peixesbemposta.htm#O_futuro2

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Vergonhoso! É urgente salvarmos o Paiva!

Este fim-de-semana, (16 e 17 de Janeiro) mais uma vez o rio Paiva, ia com uma cor verde, e ao fim do dia de domingo já ia fortemente preto.


Isto é vergonhoso!

Pois isto significa descargas para o Rio, porque quem conhece o rio, como o conheço, sabe que isto não é natural do rio. Estas descargas são cada vez mais habituais, e mais frequentes durante o Inverno, e nos dias de chuva.

É preciso actuar, é preciso punir quem faz isto, e quem for responsável por isto.

È urgente salvar o Paiva como sempre o conhecemos, sob pena de o perdermos irremediavelmente.

È incompreensível que a brigada dos SEPNA ("guardas do ambiente") percorram as margens do rio nos dois dias e nada aconteça...

As entidades teem de actuar, incluindo as Camaras e Juntas!
Se queremos que os nossos filhos tomem banhos e aprendam a nadar no Paiva temos de o salvar!

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Paiva: um dos rios menos poluídos da Europa ou alvo de descargas ilegais?

Rios 13/01/2010

Paiva: um dos rios menos poluídos da Europa ou alvo de descargas ilegais?

Vítor Ferreira

No seguimento do alerta lançado pela Quercus, o Planetazul quis conhecer de perto aquele que ainda há poucos anos foi considerado um dos rios menos poluídos da Europa, o Rio Paiva. Apesar de classificado como Sítio de Importância Comunitária, este habitat natural de espécies raras pode estar em risco, denuncia o movimento “SOS Rio Paiva”, que chamou recentemente a atenção para a ocorrência de descargas ilegais por algumas das autarquias que o acolhem. Os executivos camarários negam a acusação e sublinham a importância daquele recurso aquífero como “ponto de referência turístico”.

Em Julho de 2000, o Rio Paiva foi integrado na Rede Natura 2000 pela importância que, citando o texto da Comissão Europeia que justifica esta atribuição, “representa na conservação da fauna aquática e ribeirinha”. Mas apesar da classificação, o rio tem sido notícia pelas piores razões: várias autarquias foram acusadas de efectuar descargas poluentes, a última das quais no Verão de 2009. Segundo as denúncias, levadas a cabo pelo movimento “SOS Rio Paiva”, as principais fontes de poluição são da responsabilidade das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Arouca, Castro D’Aire e de Vila Nova de Paiva, que acusam de não estar a funcionar devidamente.

A denúncia é, no entanto, desmentida pelo arquitecto da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva, Paulo Lopes, que garantiu ao Planetazul o correcto funcionamento da ETAR. “Isso são histórias que foram parar à comunicação social”, afirma, acrescentando que a preservação do Rio Paiva e a manutenção da classificação de Sítio de Importância Comunitária sempre foi um dos objectivos da autarquia.

Questionado sobre a interdição de uso da praia fluvial de Fráguas este Verão, pelo director regional de saúde, o técnico diz desconhecer os motivos para os maus resultados das análises recolhidas, adiantando, porém, a hipótese de as chuvas acentuadas terem prejudicado o rio, uma vez que “as margens têm muito lixo”.

Actividade humana na origem da poluição

Contudo, para Sérgio Caetano do movimento “SOS Rio Paiva”, a interdição de uso das praias fluviais está directamente relacionada com a poluição decorrente da actividade humana. De acordo com um estudo efectuado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, “a contaminação microbiológica, para além de ter eventualmente origem nas instalações agro-pecuárias, é provavelmente devida também à actividade humana, uma vez que foi observada em zonas de lazer, nomeadamente praias fluviais e outras zonas de prática balnear, assim como zonas de descarga de efluentes domésticos”, cita.

O activista adianta ainda que o próprio testemunhou, “no dia 19 de Julho de 2009 ao fim da tarde, em pleno Verão”, que o rio “estava coberto de esgotos a correr a céu aberto junto da ETAR de Vila Nova de Paiva e nessa semana não tinha chovido uma única vez!”. Sérgio Caetano leva a indignação ainda mais longe, afirmando que “pouco mais abaixo estavam dezenas de crianças a banhar-se na praia fluvial de Fráguas”.

Alheamento em Castelo de Paiva

Embora as descargas para o Rio Paiva tenham sido notícia e objecto de denúncia, no concelho onde desagua, nomeadamente na pacata vila de Castelo de Paiva, as pessoas abordadas pelo Planetazul dizem desconhecer tais acontecimentos e mantêm imaculada a ideia de que o rio continua a ser um dos mais limpos da Europa.

Por seu turno, fontes ligadas à câmara municipal asseguram que o município só teve conhecimento das descargas “através da comunicação social e das associações, e as mesmas não ocorreram em território do município de Castelo de Paiva”.

Os responsáveis garantem ainda que “neste concelho não se verificou qualquer anormalidade significativa na qualidade da água e nada foi reportado a este executivo”, concluindo que “o Rio Paiva, para Castelo de Paiva, é um ponto de referência turístico pela sua beleza paisagística e pelas condições do seu leito para a prática de desportos radicais”. É nesse sentido que, em conjunto com o movimento "SOS Rio Paiva", a Câmara Municipal de Castelo de Paiva apresentou recentemente uma candidatura ao concurso “7 Maravilhas Naturais de Portugal”, numa forma de sensibilizar os portugueses para a sua preservação.

O Rio Paiva nasce na Serra da Nave, em Moimenta da Beira, e desagua no rio Douro, em Castelo de Paiva, abarcando, no seu percurso de formato dominantemente linear, dez concelhos.

Veja a galeria de imagens da visita do Planetazul

in:http://www.planetazul.pt/edicoes1/planetazul/desenvArtigo.aspx?c=2276&a=17046&r=37

domingo, janeiro 10, 2010

Estacionamento em Castro Daire

O tema do estacionamento em Castro Daire é recorrente e antigo. É talvez das maiores queixas dos castrenses, tanto que o Partido Socialista incluiu esse tema no rol de promessas a cumprir no caso de ser o partido vencedor, como o foi, nas eleições autárquicas.

Mas, afinal de contas, terá Castro Daire falta de lugares de estacionamento?

Se nos referimos a lugares à porta da câmara, dos correios, dos bombeiros, das lojas da Av. dos Bombeiros e 5 de Outubro, à porta do tribunal ou do banco e junto às quatro esquinas... Então sim, temos falta de lugares de estacionamento.

Mas se esse pedido é razoável, então um miúdo de 18 anos querer uma nave espacial para passear com os amigos também o será.

É impensável todos quantos querem, terem estacionamento à porta do estabelecimento ou serviço público onde querem entrar. Isso não é minimamente razoável e quando um partido diz que vai criar lugares de estacionamento em Castro Daire está a induzir aqueles que pedem o não razoável num erro terrível.

Já foi tempo em que pensou-se na criação de um parque de estacionamento subterrâneo no Jardim Municipal. A ideia, se chegou a ser ponderada seriamente, saiu da cabeça de um irresponsável qualquer, pois tal projecto, além de desnecessário era megalómano.

A nossa vila de Castro Daire não precisa de lugares de estacionamento, mesmo com as obras que ainda não terminaram e que incidiram sobre a avenida principal, as quais reduziram os lugares de estacionamento disponíveis nessa artéria.

Na verdade, temos lugares de estacionamento que chegam e sobram para os interessados. No entanto, as pessoas não podem pensar que se querem ir às quatro esquinas tomar um café têm que deixar o automóvel junto do coreto na pior das hipóteses.

Não, o mundo não é, simplesmente, assim.
As pessoas queixam-se que não têm lugar de estacionamento junto do Jardim Municipal... Pois bem, enganam-se.

Quem quiser ir à Caixa Geral de Depósitos tem lugar de estacionamento, na pior das hipóteses a 140 metros de distância.
Quem quiser ir ao Tribunal tem lugar, também na pior das hipóteses a 177 metros de distância...
Quem quiser ir às finanças terá lugar, na pior das hipóteses novamente, a no máximo 170 metros...
Farmácia Moderna? 177 metros...
Câmara Municipal? 144 metros...
Cooperativa Agrícola? 138 metros...
Escola Secundária? 88 metros...

Ora, será minha impressão, mas não será exagero dizer que uma vila, sede de concelho, tem falta de lugares de estacionamento quando, no pior dos dias, temos sempre um lugar a menos de 200 metros de distância donde quer que seja?

Será minha impressão, ou as pessoas que se queixam da falta de lugares de estacionamento têm preguiça de andar 3 ou 4 minutos a pé?

Será minha impressão ou um dos grupos de pessoas que mais se queixa é o dos comerciantes, os quais estacionam os seus carros bem à frente da sua loja retirando lugar aos clientes?

Acho que é uma questão de bom senso... Se eu tenho um estabelecimento comercial, ao qual chego às 09 horas e do qual saio às 19 horas, não vou estacionar à frente da minha porta quando uma outra pessoa poderia ali estacionar, aproveitando, quem sabe, para entrar na minha loja ou café...

Vejamos exemplos concretos:

- Mercado Municipal. Várias foram as vezes em que ouvi alguns dos comerciantes das lojas do mercado queixarem-se da falta de estacionamento ali perto. No entanto quando olho para os lugares que ali há estão praticamente todos ocupados pelos próprios!

- Quantas vezes ali junto ao Forno da Serra os carros que ocupam os lugares de estacionamento não pertencem à Fotoconta ou à loja das sementes?

- Junto à câmara. Loja de ferragens e outros artigos. Onde é que se encontra todos os dias a carrinha do dono?

- Talho um pouco mais abaixo da câmara, assim como o ourives, o solicitador, o dono da papelaria... Onde é que eles colocam os carros?

Se olharmos com atenção são muitas vezes as pessoas que mais se queixam da falta de estacionamento, os comerciantes, aqueles que mais perto estacionam o carro dos seus estabelecimentos.

Claro que não são só os comerciantes que têm esta obsessão por estacionar à porta do local onde querem ir, muito pelo contrário. O estacionar dentro da loja se possível, ou em terceira fila é tipicamente castrense.

Sr. Presidente de Câmara, Castro Daire não precisa de mais lugares de estacionamento. Precisa sim que as pessoas ganhem uma característica importante para viver-se em sociedade: civismo.
Gaste o dinheiro em algo útil. Prometa fazer o que realmente faz falta e não prometa apenas para ganhar uns votos fáceis.

in: varandaserrana.blogspot.com

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Ouve-se por ai! 16 (EN 225)

- “ Ó Costa, andam a marcar a estrada para Castro Daire”
- “Pois andam Zé”
- “Deve ser para fazer obras”
- “Pois, eram bem precisas mas é só para por os marcos dos quilómetros”
- “Ai é?”
- “Sim já puseram marcos novos,”
- “Bem me parecia muito Zé”
- “Costa, é o que te digo, isto foi só para alguém encher os bolsos…”
- “Pois e a malta continua a foder os carros todos dias para ir á vila”
- “ Olha, assim acabam por ganhar os mecânicos.”

Ha quem diga por ai! 43

"Quem corre por gosto não cansa"