segunda-feira, dezembro 12, 2005

quarta-feira, novembro 23, 2005

caras e liçoes 1




Essa tristeza que me faz revoltar!
Toda esta excelente fotografia,
Toda ela me parece magia.
Que me faz medo e vontade de olhar.
E como bela, me faz encantar.
Que a alguém tu pareces Maria
Ver o que muita gente gostaria,
Ver a paz no mundo a reinar,
Ver-te a sorrir e cantar!
Seria ver ao fundo,
Uma luz para a paz no mundo
Seria encantar-me a multiplicar!
Será que consegui?
Infinito do teu olhar,
Ver o que estás a pensar.
Por fim alguém se apaixona por ti,
Se teus olhos olhassem os meus.
Será que tu me ias amar?
Porque não consigo parar?
De olhar o verde dos teus.

SM'04

terça-feira, novembro 15, 2005

Todos os padres deviam ver!










O QUE ACHARIA DESTE FILME O NOSSO EÇA?

E SE ESTE FILME FOSSE ACESSÍVEL A TODOS OS PORTUGUESES?

TODOS OS PADRES DEVIAM VER! QUANTOS SE REVIAM NO AMARO? POUCOS..., E NO PADRE MESTRE? MUITOS ESTARIAM PERANTE UM ESPELHO.....

TALVEZ DEPOIS MUDASSE A IDEIA QUE MUITOS DE NÓS TEMOS DA IGREJA.

TALVEZ DEPOIS A IGREJA PROGREDISSE UM POUCO!

TALVEZ….

quinta-feira, novembro 10, 2005

PARABENS CAMARADA!

Se fosse vivo, Álvaro Cunhal faria hoje, 10 de Novembro, 92 anos. Pelo que fez por o país, pelos trabalhadores merece os parabéns de todos.

É um dos “pais” da liberdade. Um dos maiores conquistadores portugueses.


Amor é fogo que arde sem se ver


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luís de Camões

Para ser grande, sê inteiro


Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Ricardo Reis

Liberdade


Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...



Fernando Pessoa

imagens espetaculares 3

serra de s.macario (descida para cova dos montes)

terça-feira, novembro 01, 2005


Liberdade

Viver com igualdade

Com responsabilidade

Era paraíso

Mas, não não,

Somos terrenos

Humanos cobardes

Só e só se

Um em tantos

Seja todos em um.

SM’02

A vida...

Dá sentido á morte

Coisa dorida

Confusa e sem norte.

É amor, é dor

É vida sem fervor.

SM’02

Poesia castrense (dos poetas de Castro Daire)


Ver-te bordar a zona erógena

E sentir-te perto e deserto

Areias penteias nesta insónia

De tanto te querer e não te ter



Tens esse brilho que me aquece

Sou a areia e tu o grande mar

Tu és esse brilho que me tece

Pequeno sou para te amar



Ninguém me tira esta certeza

Sentir e viver este dom

Sonho vida é a minha riqueza



Tu és a mais doce das melodias

A palavra, a carícia e o som

Tu és a mulher noite dos meus dias.

«SEVIVAS, João»

terça-feira, outubro 25, 2005

Valores

Mais vale

Partir que torcer

Mais vale

Resistir que ceder


Mais vale

Revolucionar que consentir

Mais vale

Lutar que fugir.

SM'05

A "PAIBA"

Calmamente desperta

Para mais um dia

Fumega e acerta

Da noite, mais fria



Sempre bela

No verão, calma

No Inverno, atropela

Tudo sem alma



Tão forte

Tão pequena

Um transporte

Da liberdade plena

SM ‘ 05