quinta-feira, março 20, 2014

Lê-se por aí! 39

Um grande livro escrito numa linguagem simples e acessível. 
Um livro que faz o leitor procurar as suas recordações do passado.
Excelente! 


terça-feira, março 18, 2014

Reunião Assembleia da Freguesia de Cabril (Março 2014)

No ultimo sábado decorreu mais uma reunião da assembleia de freguesia de Cabril, esta extraordinária e com objectivo de dar seguimento a uma das ideias lançadas para Cabril numa das primeiras reuniões do mandato.
Foi a primeira, das que participei, em que todos os membros da assembleia e da junta presentes, oposição incluída, deram ideias e demonstraram vontade de construir algo em prol de Cabril. Participação, vontade de trabalhar e união sem partidarites!
Em breve haverá novidades!
Assim "Cabril d'Ágosto!"


segunda-feira, março 17, 2014

"As pessoas têm que se afastar do litoral"

CARLOS BORREGO

Antigo ministro do Ambiente diz que os cidadãos "têm que se afastar do litoral o espaço suficiente, quinhentos metros, um quilómetro, aquilo que for necessário para permitir que o mar tenha a sua dinâmica".

Carlos Borrego foi ministro do Ambiente entre 1991 e 1994. Hoje, é professor de engenharia ambiental da Universidade de Aveiro. Depois de um Inverno marcado por vários momentos em que o estado do mar agitou as zonas costeiras, Carlos Borrego diz que é preciso afastar os moradores de algumas zonas costeiras. "Aquilo que for necessário para permitir que o mar tenha a sua dinâmica."
Tem demonstrado grande preocupação com as alterações climáticas e com os seus efeitos em particular em Portugal?Neste decénio do século XXI, tivemos os maiores eventos extremos e a maior frequência de eventos extremos. A velocidade do vento de um anticiclone atingiu pela primeira vez a velocidade dos 348 quilómetros por hora – um valor absolutamente fora de qualquer medição feita. Isto significa que temos de tomar soluções que não são as tradicionais. Há duas abordagens: não emitir para a atmosfera o que continuamos a emitir e aquilo que designamos por adaptação, na qual se exigem processos mais complicados, que obrigam a intervir na infra-estrutura. Por exemplo, a reflorestação é fundamental porque as zonas arborizadas têm um controlo importante sobre as temperaturas mais elevada. As árvores têm emissões de vapor de água e ajudam a controlar as emissões para a atmosfera.
É preciso um novo D. Dinis?
Quase, porque queimamos muito. A nossa área florestada reduziu substancialmente devido aos incêndios. É preciso reflorestar o país naquilo que perdemos por causa dos incêndios, mas não só. Também é preciso compensar os efeitos das construções abusivas, localizar adequadamente os centros urbanos. E isto toca com o litoral. O litoral é uma zona de grande pressão, nas alterações climáticas. Tivemos ao longo dos últimos meses bem a evidência do que podem ser as situações em Portugal. As intervenções na costa têm de ser pensadas de modo totalmente diferente. É outro paradigma: temos de permitir ao mar o seu movimento. Diziam os aldeões da zona costeira: "Ele o traz, ele o leva".
O Governo vai ter de dizer às pessoas que têm de se afastar da costa? Que distância?As pessoas têm que se afastar do litoral o espaço suficiente, quinhentos metros, um quilómetro, aquilo que for necessário para permitir que o mar tenha a sua dinâmica.
Como se convence quem viveu toda uma vida junto ao mar a afastar-se do litoral?Têm de se encontrar mecanismos para os ajudar. E aí são o Governo e as autarquias que têm de fazer alguma coisa. É preciso dizer às pessoas, em primeiro lugar, que vão continuar a ser os [habitantes] mais próximos da costa e que ninguém ficará à sua frente. E dizer às pessoas que, ao aceitarem isso, terão incentivos. Dificilmente conseguimos fazer uma mudança destas, de muitos anos, sem um pacote de incentivos, alguns financeiros.

segunda-feira, março 10, 2014

Cientistas identificam novos gases que destroem o ozono

Imagens da NASA que comparam o tamanho e a forma do buraco na camada de ozono em 1979 (à esquerda) e em 2009 NASA
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equipa de investigadores científicos da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, identificou quatro novos gases que estão a contribuir para a redução da camada de ozono sobre a atmosfera. Mas a origem precisa destas substâncias é por enquanto um mistério.
Após a descoberta de um “buraco” no ozono sobre a Antárctida em 1985, os cientistas identificaram os clorofluorocarbonetos (CFC), usados em aerossóis, refrigerantes e solventes e na produção de espuma rígida de empacotamento, como os agentes responsáveis pela destruição daquela camada estratosférica que desempenha um papel fundamental para a vida na terra, ao absorver mais de 95 % da radiação ultravioleta proveniente do sol. Essa descoberta espoletou uma rápida resposta internacional com a aprovação, em 1987, do Protocolo de Montreal, um tratado assinado por 150 países que se comprometeram em eliminar a produção de gases prejudiciais ao ozono, no que é tido como a mais bem-sucedida legislação ambiental do mundo até hoje.
Até agora haviam sido identificados 13 tipos de clorofluorocarbonetos e hidroclorofluorocarbonetos (um substituto dos primeiros, usados em sistemas de refrigeração) que causam danos na camada de ozono e são regulamentados pelo Protocolo de Montreal. Mas os cientistas da Universidade de East Anglia identificaram outros quatro gases, que têm origem em actividades humanas, e segundo o Guardian, alertam para a existência de mais. “Não há dúvida de que há mais”, disse o investigador principal, Johannes Laube. Laube disse estar especialmente preocupado com o nível de concentração de dois desses novos gases na atmosfera, que, apesar de não ser ainda muito alto, está a acelerar.
Os cientistas descobriram os gases através da análise de amostras de ar captadas em diferentes localizações geográficas: bolhas de ar presas concentradas no interior de camadas de gelo polar trazidas da Gronelândia – que são um arquivo natural das substâncias que existem na atmosfera desde há 100 anos; amostras recolhidas na Tasmânia e na Europa. A análise mostrou que nenhum dos quatro gases – classificados como CFC-112, CFC-112a, CFC-113a e HCFC-133a – existia na atmosfera até à década de 1960, o que sugere que eles têm origem em actividades humanas. Os investigadores desconhecem a sua fonte de emissão. Laube acredita que um deles possa ser uma variante de CFC usada na produção de pesticidas agrícolas e que um outro seja usado em solventes de limpeza de componentes electrónicas. Mas, em declarações aoGuardian, o cientista não descartou a possibilidade de serem de origem ilegal, isto é, não estarem a cumprir o Protocolo de Montreal.   
O estudo, publicado na revista Nature Geoscience, “mostra que a destruição da camada de ozono não faz parte do passado”, disse Piers Forster, um professor da Universidade de Leeds especializado em alterações climáticas que não teve qualquer envolvimento com a pesquisa.  “Este estudo lembra-nos que devemos permanecer vigilantes e monitorizar continuamente a atmosfera com vista a detectar estes gases, mesmo que em quantidades pequenas.”
O “buraco” na camada de ozono sobre a Antárctida era em 2013 o mais pequeno dos últimos dez anos, de acordo com imagens-satélite da NASA: 21 milhões de quilómetros quadrados de amplitude (o pico, 29,9 milhões, que corresponde sensivelmente a uma área do tamanho do continente africano, foi registado em 2000). Os CFC permanecem na atmosfera durante muito tempo, mesmo depois deixarem de ser emitidos. Cientistas da NASA estimam que o buraco feche em 2070

domingo, março 09, 2014

Vale mais tarde, que nunca!

Finalmente foram tapados os buracos em algumas estradas de Cabril!
Falta apenas, agora, fazer o mesmo nas estradas desde Vila Maior a Vitoreira e ao Lodeiro.


segunda-feira, março 03, 2014

Água de consumo em Vitoreira

Hoje apareceram por cá, em Vitoreira, os senhores funcionários da Câmara de Castro Daire (cantoneiros) supra-sumo em tratamento de águas de consumo humano e despejaram dezenas de litros no depósito que abastece a aldeia.
A água já tresanda a lixívia!
Amanhã será o dia de aparecerem os mesmos cantoneiros para recolherem as amostras para análise, que supostamente seriam recolhidas por um laboratório acreditado...
No dia seguinte começarão a aparecer vermes, anfíbios etc mortos nas torneiras de casa!
Passados dias se a analise for negativa, cá aparecerão de novo para repetir a recolha e respectiva análise até que tudo pareça
óptimo!