quarta-feira, dezembro 26, 2018

Orçamento 2019 - Junta de freguesia de Cabril

A proposta de orçamento para 2019 apresentada pela junta de Cabril é pobre e pouco transparente, mas reveladora de mais um ano perdido para esta freguesia.

É o orçamento o mais baixo dos últimos 5 anos.

Não apresenta qualquer obra nova, e reduz os valores já antes irrisórios das poucas obras previstas. Ou seja, são irrealizáveis, e só cá aparecem para criar ilusão ano após ano.

#acordacabril
*valores em euros

sábado, setembro 29, 2018

Reunião da assembleia de freguesia de Cabril, 13 anos depois



Ontem, 28 de setembro, realizoou-se mais uma reunião da assembleia de freguesia de Cabril.

1. Aprovamos pela segunda vez a extinção da zona de caça municipal, para que possa passar a ser reserva associativa. Já tinhamos aprovado isto em Junho do ano passado, aprovamos ontem navalmente e cheira-me que mais vezes voltaremos a fazer o mesmo sem que de facto seja extinta a zona de caça municipal.

2. Foram pedidas sugestões para a elaboração do próximo orçamento.

Apresentei além das propostas apresentadas a seguir apresentei o programa eleitoral que o PS apresentou a eleições em 2005 identificando o que está por fazer, o qual distribui por todos os presentes:

- criar equipa de Sapadores florestais
- adquirir auto-tanque
- criar zona industrial
- abrir a biblioteca
- restabelecer e melhor o abastecimento de água potável a Vitoreira
- melhorar e alargar o caminho das hortinhas em Vitoreira
- requalificação a rua principal em Vitoreira
- alargar o caminho agrícola para a Cova, em Vitoreira
- colocar tubos nos regadios do Lodeiro e da Tulha Nova
- Alcatroar a estrada de Pereiró à estrada de Meitriz
- Colocar bocas de incêndio em Pereiró, Vitoreira, Lodeiro, Vila Maior, Mosteiro, Ameal, Grijó.
-Alargar e melhorar o caminho da Malhadinha em Vila Maior
- Colocar proteções nós caminhos do Ameal
-Atribuir nome do piloto falecido a uma rua de Grijó
- Requalificar as minas de Moimenta
- Pedir a ligação da linha elétrica ao Foz Cabril
- Criar tanques de abastecimento para Bombeiros

Etc

A resposta para quase tudo isto foi: "isso não é competencia da junta"




segunda-feira, setembro 24, 2018

Castro Daire da FICA

A festa das colheitas (de alguém) passou a FICA Castro Daire e bem!
Ficava tão mal a cópia do nome de Arouca,e assim o Neves não correu o risco de pensar estar em Arouca, ainda anunciava obras na EN 225, pensando na variante. Lol.
Outra coisa que mudou e para melhor foi a organização e a adesão que o evento teve este ano, é evidente o aumento de público, do número de expositores e de produtores agrícolas.
O impacto mediático e a consecutiva promoção do concelho é muito maior com a presença do programa da TVI, um dia a falar do concelho em direto terá os seus efeitos!
Outra coisa que mudou foi a ideia que o PSD Castro Daire fez passar em campanha eleitoral de que o Carneiro gastava muito dinheiro em festas, afinal continuaram a gastar em festas, e bem, também são necessárias e até podem trazer retorno!
Outra ideia que acaba de cair por terra, e que mais ninguém vai voltar acreditar, é a narrativa que este executivo fez passar de que a câmara estava cheia de dívidas.
Ainda bem que a existência de financiamento permite quer este evento, quer executar obras tão necessárias como a conclusão da ETAR e respectivas condutas, melhoramento das estradas de Mós à EN 225, de Parada a Nodar, de Meã a Laboncinho, de Ester à ponte de Cabaços, de Grijó a Moimenta etc, da conduta adutora que abastece a vila de água, e se não for pedir muito restabelecer o abastecimento de água POTÁVEL a Vitoreira, Cabril, que está como ficou após o incêndio florestal do ano passado.
Resumindo, as colheitas passaram a FICA e foi um sucesso, mas o concelho precisa de muito mais mudanças para melhor, precisa de promoção mas sempre sem esquecer as obras próximas do dia a dia das pessoas.


domingo, maio 06, 2018

Resposta ao comunicado do Ex-Presidente da Junta de Cabril, sr. Prof. Zeca.



O Sr. Prof. Zeca, ex-Presidente da Junta de Cabril e atual vogal em segundo lugar na lista para contornar a lei de limitação de mandatos, acusa-me de faltar à verdade nas ultimas publicações em que tenho vindo a publico informar os meus conterrâneos, coisa que pelo vistos não agrada a quem nunca quis fazer politica esclarecendo os cidadãos, mas eu que sempre o fiz desde que atingi a maioridade, e que muitas das vezes ajudaram estas mesmas pessoas a serem eleitas, nessa altura eu tinha as costas largas e servia de escudo para aquilo que muitas vezes se fez de forma errada, e pela calada, e que me foram imputadas tendo sido criadas e executadas por quem realmente beneficia da atual posição de poder. As publicações que tenho feito baseiam-se nos documentos fornecidos aos membros da assembleia pela própria junta, e se falto à verdade é porque esses documentos não refletem a verdade das contas, coisa que já na declaração de voto contra tinha referido. Essas contas escondem, os tais factos que o sr. Ex-presidente da Junta diz serem lesivos e contrários à lei, e que acaba de admitir neste comunicado que realmente existem. Estas contas, apresentadas no documento enviado aos membros da assembleia, não estão corretas como o próprio ex-Presidente da Junta o admite referindo mesmo que “as contas ainda não são definitivas”.  Refere ainda que houve material que não foi usado e que deixaram passar da validade, pois isto só acontece em casos de má gestão dos stoks e porque não fizeram os procedimentos como é recomendável, pois se tivesse sido feito um concurso publico para o fornecimento dos produtos para venda ao publico no bar, para além de ser possível obter melhores preços que nos hipermercados, seria possível ajustar melhor o fornecimento aos gastos, assim como seria mais transparente todo o processo e mais fácil de se mostrar que aquilo que se comprou foi realmente para se vender.
Outra questão que não refere, ou que não lhe interessa dizer, é como é que foi possível gastar 11669,95 euros de mercadoria para vender por apenas mais 552,45 euros, porque qualquer pessoa sabe o preço das mercadorias nos hipermercados e sabe quanto pagava no bar, e para tal só prevejo três hipóteses que o justifiquem ou quase todos clientes não pagavam, ou mercadoria caiu ao rio, ou perderam o dinheiro.
Mas resumindo, e apresentando os dados constantes no documento de prestação de contas de 2017 ficam os seguintes valores para que cada um possa fazer as suas contas, já que nem um professor, e se calhar nem um engº as sabem fazer:

Receitas: 12222,40 euros
Custos:
Despesas (mercadorias): 11669,95 euros
Despesas com pessoal: 9455,66 euros
Segurança Social: 2021,11 euros
Subsidio de refeição: 1415,01 euros  
Total de custos: 24561,73 euros
Receitas - custos ó12222,40-24561,73= -12339,33 Euros (prejuízo)

Quanto às refeições apenas apresento, mais uma vez, os números que me foram fornecidos no documento, e nesse constam 5943,09 euros, se há mentira mais uma vez é no documento que apresentam. É também nesta questão de referir que mais uma vez o sr. Ex-presidente da Junta sr. Prof. Zeca, acaba por admitir a salganhada em que se tornou a gestão da junta de Cabril pois apresentam uma coisa no documento, depois dizem que afinal é apenas um terço disso, e que num ano andaram a pagar as dividas do ano anterior, o que para além disso ainda vem acentuar aquilo que já tinha sido apresentado em 2016, ou seja em 2016 ainda tinham gasto mais em refeições confecionadas, tinham gasto 7885,54 euros, que assim afinal seriam quase 9000 euros.
Quanto ao facto de a junta pagar as refeições dos funcionários de outra entidade ainda haveremos de perceber da legalidade deste acto, independentemente dela permitir mais horas de trabalho ou não, não são funcionários desta junta! Mas e ainda assim, porque razão a junta tem de pagar onde eles querem, (e já se sabe que querem sempre no mesmo sitio), da maneira que eles querem? A junta mais uma vez paga e não bufa, seja a conta de uma diária, seja de um baquete. Mais uma vez não há qualquer concurso público para a obtenção desse serviço!  

Por fim e já que o sr. Ex-presidente da Junta o refere, eu e a minha família costuma-mos frequentar mais do que um restaurante em Cabril, inclusive o restaurante existente junto ao multibanco, pertencente à entidade bancaria em que por acaso a junta até foi obrigada a criar uma conta, e para além de não ter nada a ver com os restaurantes que frequento, nunca deixei nenhuma conta por pagar, nem precisei que a junta me pagasse!
Finalmente, e porque não sou burro, não espere que seja no facebook que vá revelar factos lesivos ou contrários à lei, à justiça o que é da justiça, mas deixo-lhe uma contra-proposta, porque não foi incluído nem no orçamento de 2016 nem nas contas de 2016 a exploração do bar e o Cabril D’Agosto?
Porque razão o orçamento de 2017 não tem qualquer rubrica referente á exploração do bar não tendo previstas quaisquer despesas ou receitas, aparecendo depois do documento de prestação de contas?

Será que isto não será motivo de perda de mandato?

Pedro Figueiredo

domingo, abril 29, 2018

Contas 2017 - Cabril

Ontem votei contra o documento de prestação de contas do ano 2017 da junta de Cabril. Manifestei o meu desagrado.
E apresentei a seguinte declaração de voto.
#acordacabril

DECLARAÇÃO DE VOTO

Voto contra o documento PRESTACÃO DE CONTAS Relativa ao ano financeiro de 2017 porque o considero que engana os membros da assembleia de freguesia de Cabril e por meio destes todos os Cabrilenses.
Considero que este documento contem vários indícios de más práticas de gestão financeira e dos bens da freguesia, mais relevante no seguinte:

- É inacreditável e inaceitável que da exploração, de cariz hoteleiro/restauração, ou seja de venda de bebidas e pequenas sandes, aberto ao publico durante 5 meses, e mais de 12 horas diárias, na Praia do Foz Cabril, oficialmente infraestruturas de apoio à prática do desporto e aventura no rio Paiva, Lodeiro – Cabril, resulte apenas um saldo positivo de 552,45 euros, que dividido por cerca de 150 dias resulta num saldo médio diário, entre as compras e as vendas, de 3,7 euros. É na minha opinião claramente indiciante de mau uso dos bens da freguesia, e indiciante de práticas menos corretas.
Qualquer pessoa minimamente conhecedora do local, e do setor da restauração e bebidas sabe que as margens de lucro são muito superiores a 4,52%, principalmente sendo que apenas isto se refere ao diferencial entre as compras e as vendas. Pois quer os custos da mão-de-obra, quer de fornecimento de energia e águas foi suportado pela Camara Municipal de acordo com o protocolo número 27/2017.
Resumindo o funcionamento das infraestruturas de apoio à prática do desporto e aventura no rio Paiva, Lodeiro – Cabril, conhecido bar da Praia do Foz Cabril, comporta globalmente um prejuízo ao estado/contribuintes de 10711,12 euros.

Receita (vendas): 12222,40 euros
Despesa (compras de mercadorias): 11669,95 euros
Despesas com pessoal: 9455,66 euros
Segurança Social: 1807,91 euros
Saldo global: -10711,12 euros.


Pretende-se que esta declaração de voto acompanhe o documento PRESTACÃO DE CONTAS Relativa ao ano financeiro de 2017 a ser enviado às entidades fiscalizadoras, como o tribunal de contas.


Assembleia de Freguesia de Cabril, 28 de Abril de 2018,

António Pedro de Paiva Figueiredo


quinta-feira, março 15, 2018

Pagar para quê?


Vivemos num país que ciclicamente muda o peso do seu estado social. Durante o estado novo tinha um peso reduzido, e o pós 25 de Abril veio trazer um aumento considerável, com conquistas nos mais variados domínios. Na última década assistimos a uma perda progressiva dessas conquistas, que tinham aumentado o peso do estado social.
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Paralelamente a isso assistimos desde a Revolução dos Cravos a um aumento generalizado dos impostos sobre o trabalho, por um lado, e a uma progressiva perda de qualidade dos políticos por outro. 

Integrando estes três vetores, diminuição do estado social, aumento de impostos, e políticos cada vez mais fracos, leva a que hoje se “compre gato por lebre”, pagamos algo caro e adulterado.

Políticos cada vez mais fracos, geração pós geração, no PS, Sócrates pior que Ferro Rodrigues, este pior que Guterres, Guterres pior que Mário Soares, no PSD, Passos pior que Ferreira Leite, esta pior que Santana, Santana pior que Durão, Durão pior que Cavaco, Cavaco pior que Sá Carneiro, no CDS, Portas pior que Monteiro, Monteiro pior que Freitas, no PCP, Jerónimo pior que Carvalhas, e este pior que Cunhal, nos Presidentes da República também se tem assistido à mesma progressão.

Devido a líderes políticos fracos, a políticas ainda piores, o país tem perdido capacidade de se desenvolver e desta forma potenciar a capacidade dos portugueses terem rendimentos do trabalho capazes de sustentarem o estado social, e assim, perante a situação da crise passada, a solução encontrada foi sempre o aumento de impostos e corte nos serviços prestados pelo estado aos cidadãos. Já no contexto político atual, e com alguns reajustes favoráveis aos contribuintes, com alguns cortes nos impostos nos rendimentos do trabalho, se tem mantido os serviços sociais do estado num estado de permanente falta de meios, bem visível quer nos serviços de saúde, quer de socorro ou de proteção civil.


Chegamos, por isso, ao ponto em que nos situamos hoje, em que pagamos muito e recebemos pouco. Em que um trabalhador que quanto mais paga de impostos menos beneficia dos serviços sociais. Em que um trabalhador com um salário pouco superior ao salário mínimo tem de contribuir muito, e receber pouco. 
Pagamos para ter acesso à saúde, pagamos para ter acesso à educação, pagamos para termos acesso à justiça, pagamos para circular nas estradas, pagamos portagens, pagamos estacionamento, pagamos, pagamos, pagamos… e depois os respetivos serviços são de qualidade duvidosa, ou mesmo sem capacidade de resposta quando mais são necessários.

Os tais maus políticos fecharam cada vez mais escolas, hospitais, centros de saúde, tribunais, freguesias… Os tais maus políticos não são capazes de manterem um estado que seja capaz de ter operacional um sistema que proteja os cidadãos! Uns faziam cortes, outras fazem cativações!

Toda esta envolvência leva a sociedade a questionar-se sobre a utilidade do estado social, e se vale a pena estar a pagar algo que tem, muitas vezes, qualidade questionável e que muitas vezes custa quase o mesmo que o serviço no privado. Se vale a pena estar a pagar um estado que é incapaz de nos manter em segurança.

Perante interesses económicos e políticos, os líderes políticos, pelo facto serem tão fracos, não têm a coragem nem a capacidade necessária de os enfrentar. Assim como também lhes faltam os mesmos atributos para frontalmente acabarem com a universalidade do estado social, é-lhes mais fácil criar na própria sociedade a opinião de que não vale a pena termos um estado social. 
Conseguem acabar com a solidariedade entre concidadãos e entregam essa sociedade ao capitalismo selvagem, em que cada um se governa por si só.

Assim perante esta tentativa de acabar com estado social, ou de o reduzir a estado assistencialista, através da nossa desistência, há que resistir em cada um de nós à tentação de desistirmos do sonho de uma sociedade solidária.



terça-feira, março 13, 2018

Menos dinheiro para Cabril

Nos últimos anos a junta de Cabril recebia 15000 euros para fazer duas vezes por ano a limpeza das ruas das aldeias.
Recebia 15000 e gastava 9500 nesse serviço, contratado sem qualquer concurso e por ajuste direto.
Este ano, em 2018, receberá 11630 euros... e o presidente da junta não teve mais nenhum argumento na assembleia municipal para além de que dizer não chegava...

Mas durante vários anos sobravam 5500 euros, e agora se entregar o mesmo serviço, ao mesmo, e pelo mesmo, de sempre, ainda lhe sobrarão mais de 2000 euros.

É no que dá não se saber o que se quer, como foi bem claro na ultima reunião da assembleia de freguesia de Cabril, onde depois de eu o questionar sobre quais eram os acordos de execução que estavamos a autorizar que ele celebrasse com a Camara Municipal. Não foi capaz de enunciar um único!

Por último é de referir que por exemplo Parada irá receber 22 074 euros...