quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Amo a minha terra, e odeio-a porque ela não me permite lá viver.

Porque, um jovem, que nasce nas aldeias do interior, não pode fazer lá a sua vida?

2 comentários:

Abismo Profundo disse...

Imagine caro Figueiredo que não se gastavam os milhares de euros que tanto critica no outro post. ainda haveria menos emprego.
ah, sou um jovem do interior e tenho emprego na minha aldeia, ou relativamente perto.
como eu, muitos outros.
portanto, o problema não é apenas dos outros. tá na altura de mudar o paradigma de pensamento... deixar de pensar o que e que os outros podiam e deviam fazer e partirmos nós próprios para esta aventuda de inovar, de criar, de vencer. com difucldade, é certo, mas na nossa terra.

Anónimo disse...

Pois assim é!O motivo disso näo sei ao certo.O que é certo é que muitas das aldeias de Portugal estäo a ficar desertas e isso devido á falta de condicöes.Lembro-me que aqui á uns anos atrás,em Cabril,existia médico uma vez por semana!Agora penso que vai lá um farmaceutico uma vez no mês!Com estas condicöes,nenhum casal idoso tem coragem de voltar á sua querida terra natal.Também havia um autocarro duas vezes ao dia em direccäo a Castro Daire.Hoje näo há nada disso!Se näo há ligacäo da aldeia com as próximas vilas,é natural que as pessoas ficam isoladas,sem emprego,convivios,etc.E agora pergunto:O que é que vai ser da nossa aldeia daqui a uns anos?Apenas um deserto...Convivio para os idosos,por exemplo,ninguém sabe o que isso é.Aqui aonde vivo há um dia por semana no qual se juntam os idosos para tomar café e comer uma fatia de bolo,simplesmente.Este convivio é uma iniciativa da Igreja.É claro que as iniciativas têm que vir do posto superior,neste caso da junta de freguesia,que existe para lutar pelos interesses da freguesia.Por isso deixo aqui um apelo ao senhor(a) que é presidente da Junta de Freguesia de Cabril,para que ponha mais mäo de ferro pelos interesses da nossa aldeia,pois ela merece que se faca alguma coisa pela sua existência.