sexta-feira, janeiro 22, 2010

Ouve-se por ai! 17 (Obras do espirito santo de orelha - Cabril, Castro Daire)

"Chove na igreja de Cabril!"


Pergunta-se, para que serviram as dezenas de milhares de contos, as centenas de milhares de euros, gastos na igreja?

"Continua a chover na sacristia!"

Pergunta-se, não foi ai que se gastaram dezenas de milhares de contos? Quem fez a obra não deveria rectificar o telhado que colocou mal?

“ Andam a fazer obras na envolvente da residência do Padre!”

Pergunta-se, há dinheiro para gastar nisto e não há para cobrir a igreja com um telhado novo?

“Chove na capela do Mártir!”

Pergunta-se, para que serviram os cerca de 100 mil euros gastos?

Pergunta-se,

Quem é responsável por estas obras?
Será que todo este dinheiro foi exclusivamente para as obras a que se destinava?
Porque não há concurso para adjudicar estas obras?
Porque é sempre o mesmo empreiteiro?

26 comentários:

Pe. José Miguel disse...

CARO PEDRO
GRAÇAS A DEUS QUE OS TEMPOS SÃO OUTROS E O "PADRE" DE CABRIL, TEM 4 COMPUTADORES E SABE "NAVEGAR" NA NET. NEM SEQUER ME VOU DAR AO TRABALHO DE LHE DAR EXPLICAÇÕES. NÃO LHAS DEVO E SE AS DESSE SABERIA O MESMO QUE EU. PORQUE É QUE EU NUM ANO NUNCA VI A SUA CARA EM CABRIL??? ESCONDER-SE ATRAS DE UM BLOG E MANDAR "LARACHAS" PARA O AR QUALQUER UM FAZ. APAREÇA, HÁ MUITO POR ONDE COMEÇAR A TRABALHAR NA PARÓQUIA OU FREGUESIA OU ONDE QUISER DAR AO DEDO A TODO ESSE EMPENHO.
PASSE BEM

Pedro Figueiredo disse...

Caro Padre!

Segundo este comentário não conhece assim tão bem a paroquia, pois já esteve varias vezes na minha presença. Se não vê é porque não quer ver.

Não dá explicações mas deveriam ser dadas, pois nessas obras foram gastos dinheiros de todos os contribuintes e não só dos católicos portanto é direito de qq cidadão interrogar-se da maneira como são gastos os seus impostos.

Não me escondo atrás de blog's pois toda a gente em Cabril me conhece e sabe o que acho, eu assumo a minha opinião, não me escondo em piadas de Café.

Pergunto: acha bem fazer-se uma obra e passado poucos anos voltar a chover na sacristia?
acha bem gastarem-se cerca de 100 mil euros no Mártir e não renovar o telhado?
acha bem que se gaste, milhares de euros na igreja e não se renove o telhado?

Um bom Padre desce do seu pedestal, do seu audi, dos seus 4 pc's e assenta os pés na terra, assim o foi o Padre Silveira, aceitava as criticas e dava a sua opinião.

Paula Zambujo disse...

Eh,Eh,Eh!
HABEMUS PADRE!!!!
Também sou de Cabril e não conheço o Sr. Pedro Figueiredo. Concordo com algumas criticas que tem feito embora reconheça que sejam muito pouco construtivas. Que tal apontar algumas sugestões válidas na solução dos problemas que encontra? As obras de que fala são do tempo de outro padre e de outro presidente de junta cujas intenções e trabalho não questiono por eu não fazer melhor. Contudo, penso que haverá um grupo responsável pelos bens da igreja. Talvez fosse bom perguntar aos mais idosos quem são e questionar junto deles aquilo que tão airosamente expõe no seu blog.

Anónimo disse...

Caro «amigo» Pedro,
Até que enfim que alguém decidiu dar a cara e dizer-te umas verdades. Eu também não te conheço, embora conheça Cabril muito bem,quiçá melhor do que tu.
Por que razão não reformulas as tuas questões e não as colocas no lugar certo? Deves saber bem como se faz isso... Não te refugies só no blog, como diz o Sr.Padre. E não compares os padres. Fica-te muito mal esse tipo de comentários.O Sr. Padre Silveira merece o nosso respeito e devemos curvarmo-nos perante a sua memória. O Sr Padre José Miguel é uma pessoa muito dinâmica e está a tratar da nossa paróquia com muita classe e sabedoria. Respeita que é o teu dever...

Pedro Figueiredo disse...

Boa noite!

Ao anónimo não respondo.
Com falta de coragem para dar o cara, neste caso o nome, é o que mais existem!
Soluções, essas são simples, apresentem contas ao público, façam o concurso para as obras, e essencialmente façam bem as obras para as quais se paga.
Haja responsabilidade!

Quanto ao Padre volto a perguntar:
acha bem fazer-se uma obra com renovação do telhado e passado poucos anos voltar a chover na sacristia?
acha bem gastarem-se cerca de 100 mil euros no Mártir e não renovar o telhado da capela?
acha bem que se gaste, milhares de euros na igreja e não se renove o telhado?

Grupo responsável pelos bens da igreja, é a comissão fabriqueira, e é composta por quem? Quem a escolheu? Alguém os elegeu?

Porque a ultima comissão de festas do Mártir quer renovar o telhado da capela, com as sobras da festa, não os querem deixar?


Voltem Sempre!

Anónimo disse...

As obras que estão feitas estão muito bem feitas e são motivo de orgulho da maioria dos Cabrilenses.
Houve quem fizesse obra e não perdesse tempo a escrever baboseiras!
Faça qualquer coisas e ajude mas é a resolver o problema...
Ai e tal, devia ser feito assim! ou assado! ou cozido! mas o melhor é comer cru que não dá trabalho!

MARIANA disse...

OPA QUE NOJO ESTAS PESSOAS QUE FALAM E FALAM E TEM MEDO DE SE IDENDIFICAR.

SERAM ASSIM TAO COBARDES.

PORQUE NAO SE IDENDIFICAR MEDO DE DAR A CARA. MEDO DE ASUMIR AS SUAS RESPONSABELIDADE DOS SEUS ACTOS. ISSO E MESMO UM ACTO DE MUITA CUBARDIA.

QUERIA DAR OS MEUS PARABENS AO PEDRO POR TER CURAGEM DE DIZER AS VERDADES A KEM AS NAO QUER VER A FRENTE DOS OLHOS.

EU NAO TE CONHEÇO PEDRO MAS ISSO NAO INPORTA O QUE INTERRESSA E TERES RESPONSAVIDADE DOS TEUS ACTOS E ASSIMA DE TODO DAR A CARA...CONTINUA ASSIM

ASS: MARIANA RIBEIRO

Ratos-LX disse...

bem feitas?

Passem graxa ao padreco que pode ser que ele meta uma cunha para vos meter no céu...

com o dinheiro que sacaram destas obras aqui bem enumeradas pelo Pedro já da para comprar uns AUDIs ou umas carrinhas pa elite passear, ou umas barracas pos queques da elite dançar e e apanhar umas bubas,
Se em Cabril ouvesem mais uns gaijos, não como o Pedro mas 100 veses pior, esta cambada entrava na linha.

Pedro, assim conquistas-te a minha confiança mas na minha opinao, ainda es muito brando, deita cá para fora tudo o que sabes, terás sempre o apoio dos DUROS de Cabril.

Padres e beatos gostam é de guito...

Paula Zambujo disse...

Bravo, sr. Pedro, bravo! Já existe a quem apontar o dedo. Uma comissão fabriqueira que diz, mais ou menos, existir na sombra da ilegalidade? Nomes, venham nomes. Depois também dou sugestões.

Pedro Figueiredo disse...

Nomes?
Paula, é perguntar aos mais velhos...

Porque a ultima comissão de festas do Mártir quer renovar o telhado da capela, com as sobras da festa, não os querem deixar????

Paula Zambujo disse...

O meu pai ajudou a construir a capela do Mártir que o acolheu no último dia que permaneceu na face da terra. A capela pode estar sob alçada da igreja mas o povo move as nações. Porque não lidera um movimento de jovens, ou menos jovens, que ajudem a clarificar este tipo de situações? Pôr em causa a legitimidade das pessoas já o fez, agora só necessita de haver imposição, formação de associações ou comissões, construção de regulamentos... Só no Blog, não chega a lado nenhum. Ou não será verdade que a maioria dos habitantes de Cabril nem sequer chegou perto de um PC, quanto mais da NET... O que me parece é que o povo necessita de quem o mova no terreno.

Pedro Figueiredo disse...

Boa noite Paula!

Meu pai, meus tios e acima de tudo o meu avo também ajudaram a construir a capela do Mártir e o anterior recinto, era como o é hoje, orgulho dos cabrilenses.
Também já foi a ultima "paragem" para alguns familiares meus, e é com algum desgosto que vejo as paredes da capela com notórias marcas de chuva, é notório no seu interior o mau estado do telhado.
Como já referi anteriormente, a comissão de festas da festa do Mártir dos anos transactos trem dinheiro que sobrou da festa e quer aplica-lo na renovação do telhado e pintura das paredes, já publicitou um concurso, para encontrarem alguém para executar as obras, mas alguém não os deixa dar seguimento á sua vontade.
Portanto, há o dinheiro, há quem queira assumir a responsabilidade da obra mas há quem não o permita, neste caso segundo me informaram o Padre, pois pretende o dito dinheiro.

Volte sempre!

Paula Zambujo disse...

"Segundo o que me informaram" não basta. "Quem conta um conto aumenta um ponto". Há que perguntar directamente ao padre se assim é e porquê. Também é verdade que é preciso bom senso e não se podem fazer obras ao critério de cada um, embora se reconheçam ser necessárias. Quanto a mim, antes de mais, há que saber as razões do padre, que, através de um dos seus 4 computadores as poderá divulgar.

Pedro Figueiredo disse...

Paula, quem me imformou de tal foram alguns dos membros da anterior comissao de festas.
Aceito que tenha citério para a realizaçao das obras pois foi o que faltou nas anterios, pois se assim nao fosse teriam salvaguardado uns pouco significantes 5000 euros (dos 100 mil) para reparar o telhado e a propria capela, que sendo ela o motivo da existencia do parque do Martir não se deveria em obras anteriores ter esquecido dela.

Boa noite!

Anónimo disse...

Pois...O titulo deste post está muito bem posto! Mais uma vez me orgulho de sermos da mesma aldeia e fico muito contente de que tenha coragem suficiente de mandar "larachas" ao ar.
Os cem mil euros que foram destinados a obras em Cabril e como eu já disse anteriormente, estao no bolso de algum oportunista que anda a bater com a mäo no peito diariamente na igreja! Na verdade, a comissao que recebeu essa quantia devia ser chamada a dar contas dos investimentos que fez com tanto dinheiro.
Quanto a obras nas instituicoes cléricas, penso que deveriam ser feitas pelo Vaticano, uma vez que é podre de rico, á custa dos pobres coitados que frequentam as igrejas.
É claro que as obras no recinto do Martir estao magnificas mas a sua beleza perde o brilho assim que se entra na Capela! Mas uma vez, que houve dinheiro destinado a essas obras, á que apresentar contas.Na aldeia do meu marido,há todos anos uma reuniao com a populacäo para apresentar contas dos dinheiros recebidos e gastos!!! Fica aqui a sugestäo para ser aplicada em Cabril...
Quanto as obras na casa paroquial, que as fizesse o padre que lá viveu ou o que lá vive! Eu ficaria muito feliz de viver numa casa sem pagar renda e ainda por cima näo ter gastos nenhuns nela. Novamente menciono a aldeia do meu marido, que nao tem casa paroquial mas tem um posto médico com médico diario, farmacia, posto para tirar analises uma vez na semana!É neste sentido que Cabril precisa de investimento!

Anónimo disse...

Pronto...mais uma vez a falar de quem não deves e tão pouco sabes...da outra vez foram os imigrantes, agora a comissão fabriqueira e até os "nossos padres", o falecido Pe.Silveira e o actual Pe.José Miguel que tanto fizeram/faz pela nossa paróquia e freguesia, ao contrário de alguns que muito falam e tão pouco trabalho feito por eles se vê, corrige-me se estiver errada...

Só por acaso tu sequer sabes como funciona a comissão fabriqueira? Sabes quais as suas funções e responsabilidades? Sabes quem integra essa mesma comissão?
Quando souberes responder a isto e a tudo o que precisas saber sobre o assunto, talvez fales com mais veracidade e credibilidade, além de que terás resposta a muita coisa que tanto questionas...

Outra coisa, acho que nenhum dos cargos da comissão (a não ser o do sr padre) é irrevogável ou fixo a uma pessoa, se achas que és capaz de fazer melhor, "candidata-te" a um desses cargos...

Célia Rodrigues

Pedro Figueiredo disse...

Boa noite Célia!

Nem da outra vez se falou dos emigrantes, nem desta se fala da comissão fabriqueira, nem dos padres. Falou-se sim do jardim de infância na outra vez, e fala-se agora das obras feitas (ou não) na (pela) igreja.
Tanto agora como antes, não falei em pessoas, mas sim em factos.
Por acaso sei muito pouco de como trabalha a comissão fabriqueira, mas alguém sabe? Será que mesmo quem a integra sabe?
Mas se o entenderes podes explicar-nos.
Quem a integra?
Porque motivo a integram?
Qual o critério?
Ah e tal. È uma pessoa por aldeia, um representante da junta, e o padre…
Quantos são de Pereiro?
E de Vitoreira? E Lodeiro? Porque em Vila maior são 2? Ou em Moimenta são 2? Porque se mantêm por lá o mesmo representante da junta se essa pessoa já não é da junta?
Será que em Cabril não existem mais católicos, com a mesma respeitabilidade ou maior?

Quanto a eu integrar um cargo desses, não obrigado, não me considero parte integrante da igreja católica.
Graças a deus que sou ateu!
No entanto defenderei no local onde o devo fazer o meu ponto de vista.

No entanto sou cidadão português e como tal tenho todo o direito, para mim mesmo dever, de questionar a forma como é gasto o dinheiro dos meus impostos e assim o faço neste post.

Pergunto mais uma vez:
Achas bem fazer-se uma obra com renovação do telhado e passado poucos anos voltar a chover na sacristia?
Achas bem gastarem-se cerca de 100 mil euros no Mártir e não renovar o telhado da capela?
Achas bem que se gaste, milhares de euros na igreja e não se renove o telhado?
Porque a ultima comissão de festas do Mártir quer renovar o telhado da capela, com as sobras da festa, e não os querem deixar?

António Luís Fernandes disse...

Tocaste na ferida. Acho que é um dos teus comentários mais concorridos. Concordo totalmente, quem fez a obra deve ser responsabilizado. Numa obra de raiz começa-se pelos alicerces, numa restauração pelo telhado.

Pedro Figueiredo disse...

obrigado Antonio Luis.

Volte Sempre

Anónimo disse...

Olá Pedro!
Tenho medo que o facto de eu te responder possa dar mais importância ao que escreveste do que propriamente tem, mas convém acrescentar algumas verdades que optas deliberadamente por não dizer.

1. Chove na Igreja porque o telhado teve menos capacidade de se manter em condições do que era esperado aquando do restauro interior. É uma necessidade na qual o sr. Padre José Miguel juntamente com o conselho económico estão a trabalhar e mais cedo do que se possa pensar vai proceder-se à reparação.

2. continua a chover na sacristia. É verdade. Isto acontece porque o beiral da Igreja infiltra água internamente e depois escorre para a sacristia pelo que o construtor não tem responsabilidade nisto.

3. As obras da antiga residência do padre (agora não é, não vive lá padre nenhum, apenas funciona lá o cartório paroquial e a catequese), têm um valor muito reduzido, pelo que não se podia optar entre telhado e arranjo exterior da antiga residência.

4. Chove na capela do mártir. Já se tentou por mais que uma vez resolver a situação e não sei em que estado está. A comissão de festas tem um presidente que é o pároco. Pelo que todas as decisões terão de passar por ele, como é óbvio. ah, não se gastaram 100 mil euros no arranjo daquele espaço.

5. Todas as obras tiveram orçamentos e concursos à excepção da actual por várias razões... É uma obra de baixo valor que veria aumentar muito o seu custo se se procedessea um concurso. A proposta que acabou por ser adjudicada é inferior à da estudada pelo gabinete técnico. A empresa possui meios humanos com formação para acompanhamento da obra que garantem a sua boa execução. Em relação ao parque do mártir houve mais empresas a concorrer, em relação às obras no interior da Igreja houve pelo menos mais uma.

Por fim uma nota
Dizer ou falar do padre Miguel que tem um Audi ou mais não sei quê é baixo, triste, lamentável e revelador de pouca cultura humana e social da pessoa que o refere. Antes de ser padre o sr. pe. já tinha um audi... e só para terem ideia, teria de passar 14 anos em Cabril para ganhar para o carro e não podia gastar nada.

Caro Pedro
percebo as tuas preocupações e até partilho algumas. Mas seria muito mais fácil falares com o sr. padre presencialmente e tudo se tornaria mais claro. Acredito que se for isso que queiras, ele estará ao teu inteiro dispôr.

Felicidades pessoais e sucessos para Cabril a que pertenço afectivamente.

Diác. António Jorge

nunofigueiredo disse...

já faz uma semana que os meus comentarios são rejeitados pelo crivo da censura socialista. LOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL|||!!!!
ou não.

Pedro Figueiredo disse...

Boa Noite!

Bem finalmente alguem aparece com respostas a algumas questoes. Embora nao concorde com a maioria das respostas, é uma versão da questao.
Adimto mesmo que se denota maior conhecimento da paroquia que o proprio Padre assim como maior modestia perante a opinião " do proximo".

Volte Sempre

Nuno: não percebi...Bjs e abraços pa todos ai.

Pe. José Miguel disse...

Não queria dar mais comentários a este espaço, no entanto quero apenas dizer com toda a clareza e respeito (coisa que em alguns comentários não houve, daí a minha ausência), que estou e estarei disponível, como sempre, para esclarecer alguns assuntos que possam causar alguma confunsão nas pessoas. Não há nada oculto.
As contas da Paróquia já foram apresentadas em carta pessoal a cada pessoa de Cabril. Todos sabem quanto foi deixado pelo Sr. Padre Silveira, quanto entrou na Paróquia desde Abril até hoje e quanto se gastou. Tudo isso já foi tornado público. Podem perguntar a qualquer pessoa.
Caros amigos, também eu me preocupo com Cabril. Da falta de meios de comunicação, da falta de telefone, ainda recentemente, da falta de meios humanos e pobreza de alguma famílias, da falta de meios para ocupar os jovens, por exemplo a falta de acesso à net.
São questões que devem preocupar a todos e de modo particular ao Pároco que só quer a felicidade das pessoas.
Outras respostas não tenho. Estou em Cabril à cerca 10 meses. A minha primeira preocupação não são as obras, são as pessoas.
Só conhecendo as pessoas, a sua realidade, os seus nomes, posso ir mais além.
Preocupa-me claramente todas as deficiências das obras como é óbvio. Tal como vós, também sofro com erros do passado, tudo foi feito no passado, desde a Igreja à Capela do Mártir, sempre conheci isto assim, não conheço o passado. Muitas vezes em conservas amigas partilhei com o Sr, Padre Silveira algumas preocupações e erros que via cometerem-se. Agora não há nada a fazer. As pessoas passaram! Tudo terá o seu tempo. Roma e Pavia na se fizeram num dia. Vamos com calma!
Como devem calcular, não sei fazer milagres. Estamos em negociações com as respectivas pessoas e entidades competentes que nos poderão ajudar.
Mais dois aspectos: as obras da residência não foram da minha responsabilidade, fazem ainda parte de um protocolo estabelicido com a Câmara Municipal a quando da permuta de terrenos da Paróquia para a via pública, em frente aos cafés na rua principal. Todos conheciam melhor do que eu, o que aqui era. São assuntos passados, mas que infelizmente só agora foram começados e vão conclui. E mesmo assim, acham que estava bem, digno, com apresentação aquele espaço junto à Igreja. Era bonito aquele postal de visita de Cabril? Aqueles barracos, aquela lixeira? Não estava a necessitar de um arranjo?
Quanto à capela do Mártir, nunca se proibiram obras a ninguém. Queremos sim fazer tudo com responsabilidade. Temos que trabalhar em conjunto. Aquilo não é dos mordomos é de todos, é vosso. Essas coisas têm que passar por mim, caso contrário não estou ali a fazer nada. É a mim e só a mim que o Sr. Bispo e a Paróquia vão pedir contas da forma como se administra os bens de todos.
Tenham calma! Não se precipitem. Colaborem construtivamente e nunca destrutivamente. Cabril precisa de todos e mesmo assim, somos poucos.
Não é com ofensas, agressões verbais que vão conseguir alguma coisa. E se isso for ainda para mim pior. O Pároco, neste caso eu, estou disponível para sair, se tiverem outro para lá meter. Eu não pedi a ninguem para ir para lá. Tinha uma vida estável. Uma Paróquia que gosta de mim, com tudo organizado, era professor em Cinfães. Tudo deixei por causa de Cabril. Para servir melhor e com mais disponibilidade as suas gentes. Mas estou! Por amor a Deus e às pessoas que amo como se fossem a minha família e a minha terra.
Bom fim-de-semana para todos.
Padre José Miguel

Pedro Figueiredo disse...

Boa Tarde!

Pe. José Miguel, Com este comentario esclarece de alguma forma algumas questoes. Desta vez, escreve e emite a sua opiniao sobre as questoes que levantei, de forma calma e respeitanto a prespectiva dos outros.

Volte sempre.

Paula Zambujo disse...

Termino as minhas intervenções tal como comecei: HABEMUS PADRE!
Recomenda-se bom senso e braços abertos a quem chega com ele: há que ir directamente à fonte para beber sem perder água pelo caminho.

Anónimo disse...

Pois, a falar é que a gente se entende, ou melhor, a escrever neste caso.
Penso que o erro nao vem do actual padre mas sim do anterior.
Tambem penso que devia de haver mais dialogo entre os Cabrilenses, assim como uniao.
Para isso, existe uma coisa que se chama "Reuniöes". Há que comecar a elabora-las pois nelas trocam-se muitas boas ideias.
Felicito-te pelo teu trabalho aqui e como vês, já comecas a ter bons resultados.
Parabéns!