terça-feira, julho 29, 2014

Bombeiro ferido em Castro Daire

Bombeiro ferido em Castro Daire

Publicado hoje às 19:08

Um bombeiro ficou ferido, esta tarde, quando combatia um fogo em Castro Daire. O comandante das operações alerta para a falta de equipamento.
Em declarações à TSF, o comandante das operações, João Carlos Almeida, conta que «tudo seria diferente se o bombeiro estivesse protegido com o chamado EPI - equipamento de proteção individual, os fatos que protegem os bombeiros e que nesta altura ainda não equipam todas as corporações de bombeiros».
Nesta altura o fogo, que começou pelas 16:00, junto à aldeia de Ester de Cima, no concelho de Castro Daire, tem duas frentes e no local estão 24 viaturas e uma centena de homens, apoiados por um helicóptero.
Amadeu Araújo

terça-feira, julho 22, 2014

Carrinha na via contra autarquia (Castro Daire)



Manuel Santos garante que o terreno é da cunhada


"Veículo só é retirado se a Câmara construir muros

 Carrinha na via contra autarquia Familiares garantem que a câmara usou terrenos privados para obras. Tribunal decidirá.

 
21 de Julho 2014, 14h30 Por:Tiago Virgílio Pereira  
Em Castro Daire está estacionada uma carrinha no meio da faixa de rodagem, numa rotunda. Está ali há mais de três meses. Esta foi a forma de protesto encontrada por dois familiares que garantem que a autarquia fez obras de alargamento da via em parte de um terreno particular, sem pedir autorização à proprietária. O caso insólito está a indignar os automobilistas que têm de contornar a carrinha para continuar o trajeto, na avenida Alcina Fadista. Para já, ainda não se registaram acidentes. As obras estão praticamente concluídas e, para isso, o pavimento foi todo alcatroado. Todo, exceto o que está por debaixo da carrinha. Ali, apesar da tentativa de disfarçar, é visível o desnível em relação ao restante piso. Junto à estrada, a mesma proprietária construiu duas habitações e a carrinha só dali sai se a câmara levantar dois muros – de suporte às terras e à estrada. "Só tiro a carrinha quando a minha cunhada tiver na sua posse os documentos que garantam a construção dos muros. A câmara construiu em terreno privado sem pedir e isso não se admite", disse ao CM Manuel Santos, proprietário da carrinha. Fernando Carneiro, presidente da autarquia de Castro Daire, disse estar "tranquilo" e que "o tribunal irá resolver o caso".


in: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/carrinha-na-via-contra-autarquia

terça-feira, julho 08, 2014

Para a Paiva e em força...

HOJE às 10:32
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Quercus liberta 4.000 mexilhões-de-rio no rio Paiva

Quercus liberta 4.000 mexilhões-de-rio no rio Paiva

A Quercus vai libertar na quarta-feira, pelas 11:00, 4.000 juvenis de mexilhões-de-rio no rio Paiva, em Castro Daire, no âmbito do projecto LIFE ECOTONE – Gestão de habitats ripícolas para a conservação de invertebrados ameaçados, uma iniciativa co-financiada pelo Programa LIFE+ da União Europeia, que tem como entidades parceiras a APA – Agência Portuguesa do Ambiente e o Município de Castro Daire.

Os juvenis de Mexilhão-de-rio-do-norte (Margaritifera margaritifera), agora libertados, foram reproduzidos em cativeiro nas instalações do Posto Aquícola de Campelo (Figueiró dos Vinhos), onde foi recriado o processo que ocorreria na natureza, com o objectivo de aumentar a população envelhecida que ocorre no rio Paiva.
Os mexilhões-de-rio são bivalves de água doce que, devido às suas características biológicas únicas, são excelentes indicadores ambientais, funcionando como sentinelas. São animais filtradores, alimentando-se de algas e partículas em suspensão na água. Têm uma longevidade elevada e o seu ciclo de vida depende de determinadas espécies de peixes, às quais se fixam as larvas parasitas (gloquídios). Por este motivo, têm uma dependência directa de diversas componentes do ecossistema, contribuindo eles próprios para moldar esse ecossistema e influenciar positivamente a qualidade da água, através, por exemplo, da filtração que efectuam da mesma.
A reprodução da espécie ocorre no Verão e as larvas (gloquídeos), logo que são expelidas na água, fixam-se nas brânquias dos peixes hospedeiros, como a Truta-de-rio (Salmo trutta), registando-se durante os sete meses seguintes uma lenta metamorfose. No final da Primavera, os juvenis abandonam o peixe hospedeiro deixando-se cair no fundo do curso de água. Prefere rios de águas limpas e claras, de correntes não muito fortes, relativamente pobres em cálcio, com fundos rochosos-arenosos, pouco lodo, escolhendo zonas de remanso junto às margens dos cursos de água.
De salientar que, no ano passado foi efectuada pela primeira vez, com sucesso, a reprodução deste bivalve de água doce que se encontra ameaçado de extinção em Portugal, devido ao desaparecimento das populações de peixes hospedeiros (nomeadamente a Truta-de-rio), à existência de poluição orgânica das águas, à modificação dos cursos de água com deposição de detritos no leito e à construção barragens e açudes.