segunda-feira, junho 29, 2015

Sobre a ingratidão do Padre de Cabril.

Porque não quero descer ao nível apresentado pelo padre de Cabril no fim da missa de domingo, digo apenas o seguinte:

- Tenho em minha posse 885,45 euros que restaram da festa de 2014 em honra de N. Sª da Assunção.
- Esse dinheiro não está a render em nenhuma conta particular.
- Pertence à festa, e não ao Padre nem aos mordomos. A comunidade confiou-me a responsabilidade de o gerir, assim o farei, pondo-o à disposição de qualquer forma que possa contribuir para melhoria de algo relacionado com a mesma festa.
- Apresentei contas ao Padre e à comunidade de Cabril em 31 de Agosto de 2014. Através da página da festa na internet e da afixação em vários locais de Cabril. Coisa que nunca ninguém se dignou a fazer até hoje!
- Apresentei um comunicado escrito ao Padre e à comunidade de Cabril em 31 de Agosto de 2014 anunciar que terminava então a nossa responsabilidade. (Comunicado que o Padre nunca leu na missa)
- Dispensei 3 semanas das minhas férias para tratar em exclusivo da festa, gastei gasóleo, carro, e paciência, chateei família e amigos, assim como me empenhei o mais que pude e soube para que se obtivesse sucesso.
- Paguei todos os serviços ao Padre.
- Paguei tudo aquilo que contrata-mos para a festa.
- Sobrou dinheiro, coisa rara, e que prova que só não há uma boa festa se não se quiser trabalhar.


Resta-me anunciar que jamais voltarei a organizar esta festa, que fiz 4 anos nos últimos 10, enquanto este senhor for Padre de Cabril. Assim como jamais entregarei o dinheiro, pertencente à festa, de que sou fiel depositário, a este Padre.
Quem poe em causa a honestidade das pessoas que colaboraram voluntariamente com a igreja, e com o Padre, não pode esperar nova colaboração e demonstra uma grande ingratidão.
Quem não respeita, não merece ser respeitado.


Pedro Figueiredo 

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