domingo, agosto 28, 2011

Será que esta gente da camara sabe o que anda a fazer?

2011-08-25
 
ICNB chumbou construções na praia natural do Lodeiro (Castro Daire)


A Câmara de Castro Daire anunciou recentemente a abertura de concurso público para as obras de construção de "Insfraestruturas de apoio à prática de desporto e aventura no Rio Paiva."

Ao tomar conhecimento deste projecto a Associação SOS Rio Paiva contactou a Câmara de Castro Daire demonstrando preocupação com a intervenção prevista em área protegida, bem como com a poluição do rio que poderia tornar inúteis estas novas zonas de lazer, defendendo como prioridade a "eliminação imediata e urgente dos focos de poluição".

O SOS Rio Paiva perguntou "Qual o objectivo desta obra, que tipo de desportos irá servir e quando está previsto o início dos trabalhos de demolição e movimentação de terras bem como das de infra-­ estruturas, conforme especificado no anuncio de procedimento no 5991/ publicado no Diário da República de 31 de Dezembro de 2010?"

A Câmara de Castro Daire garantiu, em ofício assinado pelo Presidente da Câmara, que o projecto estava aprovado pelo ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) e que as obras teriam início logo que estivessem aprovadas no "Mais Centro" e "haja contrato de financiamento". Nada foi adiantado em relação aos pormenores do projecto nem ao objectivo do mesmo.

Praia natural do Lodeiro (Rio Paiva) - Castro Daire

O SOS Rio Paiva solicitou ainda esclarecimentos ao ICNB que surpreendentemente nos informou agora que o pedido da Câmara de Castro Daire para a construção de "Insfraestruturas de apoio à prática de desporto e aventura no Rio Paiva" obteve parecer desfavorável.

Segundo conseguimos entretanto apurar o projecto previa a construção de um ancoradouro, um campo de jogo de areia, um parque infantil, bar de apoio, balneários, chapinheiro e melhoramento das acessibilidades às margens do rio, bem como a construção de um pequeno parque de estacionamento.

In:http://www.riopaiva.org/2011/08/icnb-chumbou-construcoes-na-praia.html?spref=fb

ETAR de Castro Daire continua sem licença, diz o Ministério do Ambiente


Rio Paiva junto à ETAR de Castro Daire


O Ministério do Ambiente já respondeu à pergunta formulada pelo Grupo Parlamentar do Partido ecologista "Os Verdes" na Assembleia da República no passado dia 22 de Julho, sobre a ETAR da Ponte Pedrinha em Castro Daire.

Recorde-se que a iniciativa surgiu após as notícias de que a ETAR estava a funcionar de forma deficiente e sem licença para drenar para o Paiva. As perguntas apresentadas pelos Verdes ao Governo foram:


Tem o Ministério conhecimento desta situação?

A ETAR da Ponte Pedrinha está dimensionada para a população e actividades do aglomerado de Castro Daire?

As águas residuais provenientes de uso doméstico e das actividades económicas estão a ser tratadas pela ETAR?

Há quanto tempo a ETAR de Castro Daire está sem licença de rejeição de águas residuais?

Estão previstas obras de reabilitação?

Existe algum projecto para a construção de uma ETAR de terceira geração para servir o aglomerado de Castro Daire?

Têm ocorrido análises à água do Rio Paiva, a jusante de onde são lançadas as águas provenientes da ETAR?

As respostas do Gabinete da Ministra do Ambiente revelam que só a 13 de Junho de 2011 (depois da denúncia do SOS Rio Paiva) a Câmara de Castro Daire avançou com o pedido para a emissão de título de utilização dos recursos hídricos para descarga de águas residuais da ETAR da Ponte Pedrinha tendo a mesma autarquia comunicado à ARH-Norte que "ocorreu uma avaria no distribuidor rotativo do leito percolador da ETAR"...

A Câmara anunciou ainda a substituição do distribuidor rotativo, das camadas de brita e revisão da estrutura de betão. "De acordo com a informação disponível, não estão previstas mais obras para além daquelas referidas (...) Esta Administração da Região Hidrográfica (ARH-Norte) não tem conhecimento de qualquer projecto para a construção de uma ETAR de terceira geração para o aglomerado de Castro Daire" refere ainda o Ministério do Ambiente, apesar daquela ETAR ter sido construída em 1985.

O Ministério acrescenta que as análises que têm sido efectuadas a jusante da Estação de Tratamento indicam que a água está em "bom estado" nomeadamente na Ribeira (12kms a jusante da ETAR) e na Praia do Areinho (Arouca).
No entanto a ETAR de Castro Daire continua a funcionar sem licença uma vez que foram solicitados pela ARH-Norte à Câmara Municipal elementos adicionais relativos à capacidade instalada e às características do efluente tratado na ETAR, os quais até à data não nos foram recebidos por aquela entidade, pelo que, diz o Ministério: "Actualmente, a ETAR de Ponte Pedrinha não possui qualquer licença válida para rejeição de águas residuais".

in:http://www.riopaiva.org/2011/08/etar-de-castro-daire-continua-sem.html

quarta-feira, agosto 10, 2011

O NOSSO EXEMPLAR PRESIDENTE

««Castro Daire, depois de ser notícia em vários órgãos de comunicação social pelo desastre que está a acontecer no Rio Paiva, voltou a ocupar lugar de destaque em vários noticiários da SIC e quem não sabia, ficou a saber do estilo e do estofo do nosso Presidente.


Desta vez a SIC veio a Castro Daire para acompanhar a manifestação de gente de Mamouros contra o encerramento da sua escola e a notícia começou assim:” Os habitantes da localidade de Mamouros estão contra o encerramento da escola da aldeia. Esta manhã manifestaram-se em frente á Câmara de Castro Daire mas o presidente da autarquia não gostou” - disse o jornalista que, em Lisboa, estava a apresentar o noticiário.

A jornalista que veio fazer reportagem da manifestação a Castro Daire acrescentou: “Os manifestantes não eram muitos mas mais do que suficientes para irritar o Presidente da Câmara de Castro Daire”.

Uma em Castro Daire e outro em Lisboa, os dois jornalistas da SIC retrataram imediatamente o Presidente que temos – alguém que se enfurece e se descontrola facilmente quando contrariado por meia dúzia de pessoas que pacificamente se apresentaram, frente á Câmara, para continuarem a ter a escola em Mamouros.

Nisto de ser Presidente da Câmara não basta querer e ele quis muito, bem como a sua Aida que é “animadora” nos festivais e naquela volta político-religiosa que há no Dia de S. Pedro que agora também é Dia de Inaugurações de obras feitas em cima do joelho do senhor Engº Ernesto.

Mas para ser Presidente da Câmara é preciso saber alguma coisita e também o modo de estar – coisas que o senhor Presidente não aprendeu e já não aprende porque, ouve-se dizer até já na escola primária aprendia mal

Ao saber da aproximação dos manifestantes, o senhor Presidente, veio “estacionar-se” naquele pátio que dá para a porta principal – um bom lugar para ver quem estava e ainda melhor para ser ouvido porque, viu-se, que não estava lá para ouvir os humildes e pacíficos cidadãos de Mamouros que levaram dele uns valentes raspanetes, próprios de quem está com “maus fígados” que os jornalistas viram bem e depressa, ao ponto de salientarem logo a sua incapacidade para enfrentar a “enorme multidão”.

O nosso querido Presidente mostrou, mais uma vez, que é um democrata a sério, tanto que foi ele que trouxe a democracia para Castro Daire. Mas para não atraiçoarmos as palavras, ele disse assim ao pessoal de Mamouros: “ Vocês dicheram-me assim”: “ Temos mais de chete”. “ Eu diche assim, façam-me chegar a mim” “Bêm-me hoije aqui com este aparato todo”.” Eu num gosto deste aparato!”

Depois, na pequenina entrevista que deu á SIC no seu gabinete, o nosso presidente atrapalhou-se com a pobreza do seu vocabulário, as frases ficaram incompletas e não falemos de erros de gramática. Foi de arrepiar ou de corar de vergonha com aquela figurinha.

Os de Mamouros e os de outras freguesias, se não sabiam ficaram a saber que o senhor Presidente não gosta do aparato. Só gosta do seu aparato, do Dona Aida e do aparato da sua comandita. Ficam todos avisados ! Depois não se venham queixar como se queixou uma senhora de Mamouros para a jornalista da SIC: “ Ele mesmo assim não quis receber os papéis, os documentos que nós trazíamos para lhe entregar. Esperamos bem que ele ao menos pense naquilo que fez porque nós não viemos fazer mal a ninguém nem viemos tratar mal ninguém como ele fez com a gente. “

Aquele pessoal de Mamouros lá sabe o que ele fez ou não fez mais ao pormenor e até pensava que o senhor presidente ia ficar contente com tão festiva visita, mas ele foi pobre e mal agradecido, o que não é próprio de um beirão.

Agora não há dúvidas! Quem se mete com o carneiro, leva. Leva bem ou leva mal, mas leva. E até ficaram a saber jornalistas da SIC e toda a gente que viu o “figurão” naquele noticiário.

Foi Carneiro no seu melhor, nos gestos, nas palavras e no tom para risada geral de quem assistia das janelas da Câmara e de quem, ao ver ou ao saber daquele “espectáculo”, parou ou acorreu para assistir a um momento muito cómico de uma comédia.

Temos de registar a marca para ninguém cair em imitações sem pagar o “belo”. Temos de o aproveitar bem. Não acham?

Porque gostamos que o tratem bem damos mais uma informação. Antes gostava que o chamassem “Fernando da Casa do Povo”. A Casa do Povo era a sua marca na caça ao voto, tanto que nos carros de campanha gritavam: “ Votem no Fernando da Casa do Povo” e era na Casa do Povo que havia confissões, declarações, interrogações, informações para visitas domiciliárias de campanha. Mas agora já não quer que o chamem Fernando da Casa do Povo. Já deu ordens para quando se dirigirem a ele, digam: Senhor Presidente!
Esqueçam-se disto e depois digam que foram maltratados por ele. Depois não aceitamos queixinhas porque estamos a avisar para se dirigirem a ele como deve ser: Senhor Presidente!
Nem digam senhor Fernando! Digam sempre “Senhor Presidente para aqui”; “Senhor Presidente para ali”.

Publicada por Ecos do Paiva»»
 
in:http://ecosdopaiva.blogspot.com/2011/08/o-nosso-exemplar-presidente.html

Abaixo-assinado - Passagem Vitoreira


Assina junto dos Promotores!

Multibanco em Cabril

Entrou em funcionamento, na ultima sexta-feira, (5-8-11), a caixa de multibanco em Cabril.
Foi colocada á entrada do Mosteiro e é fruto de um protocolo entre a junta de freguesia de Cabril e o banco BIC.

segunda-feira, agosto 08, 2011

Há quem diga por ai! 182

Paróquia de Cabril: o pároco de Cabril tem tido, e bem, uma atitude de responsabilização de quem colabora com a paróquia, sendo exigida transparência ás pessoas nas várias actividades relacionadas com a paróquia.


É uma atitude positiva!

No entanto seria também positivo mostrar essa transparência nos negócios da paróquia. Já aqui opinei, no passado, sobre outros temas relacionados com a paróquia, agora alerto para o facto de se venderem produtos da Paróquia sem venda pública.

Lembro dois exemplos: a venda da madeira da "Mata do Padre" sem "praça pública", apenas consultando um ou outro madeireiro, e tendo sido feita a entrega a uma proposta de valor mais baixo; venda da cortiça sem ter sido, a sua venda, do conhecimento da comunidade assim como sem ter sido em "praça pública", sem terem sido consultados outros possíveis compradores na Paróquia, e tendo sido vendida a quem não está legalmente habilitado para o negocio.

São dois exemplos de baixo valor monetário, no entanto seriam oportunidades para se dar um bom exemplo.