Em Abril chega ao fim mais um mandato na concelhia política do PS Castro Daire, é altura dos militantes do concelho fazerem uma avaliação destes dois anos, assim como uma definição do que se quer para o PS no futuro do concelho.
Nesta avaliação é preciso integrar duas vertentes, uma a que diz respeito á liderança do partido, outra quanto á prestação dos lideres do Partido Socialista no executivo camarário.
Na vertente interna do PS os militantes têm de ponderar se foi feito o possível para tornar o PS um partido realmente implementado em todo o concelho, para se conseguirem melhores resultados eleitorais.
Nesta vertente a minha opinião é que esta liderança, já eleita depois da vitória eleitoral de 2009, falhou a todos os níveis, pois no concelho perderam-se as duas eleições realizadas de forma dramática, porque além de se perderem quase em todas as freguesias, perderam-se de forma acentuada votos em comparação com eleições anteriores. Estes resultados são também resultado da perda de implementação do partido no concelho. Essa perda são consequência do esquecimento dos militantes e simpatizantes socialistas por parte da liderança, verificada no ao longo do tempo pelo facto de que só se lembram deles quando se aproximam eleições, e exemplificada pela lista apresentada em 2009 á concelhia, em que foram purgados todos os que ousaram discordar no mandato anterior, os históricos desapareceram, assim como se concentraram nos militantes próximos da vila, esquecendo o resto do concelho.
A outra vertente a ter em conta é a prestação autárquica do PS, e ai o partido que pela primeira vez assume funções executivas não podiam ter pior forma de gorar as espectativas de quem os elegeu, de quem sonhou com uma vitória Socialista em Castro Daire. Conseguiram, em meio mandato, criar mais descontentamento, mais criticas, mais situações constrangedoras, mais promessas falhadas, mais conflitos, mais faltas de respeito aos Castrenses do que o PSD durante décadas.
Impõe-se questionar os socialistas se era isto que esperavam que esta liderança do PS fizesse com o concelho, se é assim que querem que o PS fique na história do concelho, se é com atitude que se reconhecem.
Os Socialistas têm de tirar elações destes anos passados para projetarem aqui que querem que o PS seja capaz de fazer pelo concelho. Os Socialistas da nossa terra são gente boa, humilde, e capaz de construir um futuro diferente para o concelho, com o desenvolvimento necessário, com a preservação do seu património histórico, ambiental, e social, com respeito por todos os concidadãos, que não têm culpa da má liderança a que estão sujeitos.
Os socialistas são muito diferentes da atitude do seu líder, e serão capazes de entre si encontrarem alguém que consiga recompor, reorientar o partido para o objetivo primordial de apresentar a melhor solução para o concelho, e que sirva os Castrenses e não alguns Castrenses.
Bem sei que depois da purga, da razia feita dentro do PS Castro Daire, é difícil alguém ter condições para avançar para esta batalha, mas se pensarmos que está em causa o futuro da nossa terra será certamente possível encetar essa luta!
Há no PS gente com capacidade provada, nas juntas de freguesia, nas associações, nas escolas, nos seus empregos, que organizadas conseguirão mostrar ao concelho a solução que merecem.
Assim urge propor uma alternativa nas eleições internas que se aproximam e para tal quem o fizer pode contar com a minha colaboração.
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