Associação de Bombeiros acusa Câmara de ter agido tarde e quer compromissos da parte do Governo.
Os bombeiros de Castro Daire já têm verbas para o gasóleo. O subsídio dado pela autarquia, de cerca de quatro mil euros, permite atenuar a dívida ao fornecedor de combustível. A solução é apenas temporária e a corporação reivindica outras medidas ao Governo.
A verba, que demorou a ser atribuída, não é suficiente para sanar a dívida na totalidade. Em declarações à Renascença, o presidente da Associação de Bombeiros de Castro Daire, António Pinto, critica o tardio pedido do subsídio pela autarquia.
“O presidente da Câmara andou duas semanas a brincar com o fogo” e, ao fim deste período, “verificou que de facto era melhor arranjar um subsídio”, acusa António Pinto.
“O subsídio vai atenuar só qualquer coisa: são quatro mil euros e estamos a dever 36 mil. Corre-se o risco de mandar o pessoal embora, talvez já este mês”, alerta.
O presidente da Associação de Bombeiros exige, por isso, outros compromissos por parte do Estado português que vão além dos subsídios do totobola: “Castro Daire recebe 2.262 euros [subsídios do totobola], que dava para pagar isto tudo. Hoje isso não dá para pagar a crise”.
Após duas semanas a racionar o uso de viaturas, os bombeiros de Castro Daire podem voltar ao activo, mas só por enquanto.
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