Porque não quero descer ao nível apresentado pelo padre de
Cabril no fim da missa de domingo, digo apenas o seguinte:
- Tenho em minha posse 885,45 euros que restaram da festa de
2014 em honra de N. Sª da Assunção.
- Esse dinheiro não está a render em nenhuma conta
particular.
- Pertence à festa, e não ao Padre nem aos mordomos. A
comunidade confiou-me a responsabilidade de o gerir, assim o farei, pondo-o à
disposição de qualquer forma que possa contribuir para melhoria de algo
relacionado com a mesma festa.
- Apresentei contas ao Padre e à comunidade de Cabril em 31
de Agosto de 2014. Através da página da festa na internet e da afixação em
vários locais de Cabril. Coisa que nunca ninguém se dignou a fazer até hoje!
- Apresentei um comunicado escrito ao Padre e à comunidade
de Cabril em 31 de Agosto de 2014 anunciar que terminava então a nossa
responsabilidade. (Comunicado que o Padre nunca leu na missa)
- Dispensei 3 semanas das minhas férias para tratar em
exclusivo da festa, gastei gasóleo, carro, e paciência, chateei família e
amigos, assim como me empenhei o mais que pude e soube para que se obtivesse
sucesso.
- Paguei todos os serviços ao Padre.
- Paguei tudo aquilo que contrata-mos para a festa.
- Sobrou dinheiro, coisa rara, e que prova que só não há uma
boa festa se não se quiser trabalhar.
Resta-me anunciar que jamais voltarei a organizar esta
festa, que fiz 4 anos nos últimos 10, enquanto este senhor for Padre de Cabril.
Assim como jamais entregarei o dinheiro, pertencente à festa, de que sou fiel
depositário, a este Padre.
Quem poe em causa a honestidade das pessoas que colaboraram voluntariamente
com a igreja, e com o Padre, não pode esperar nova colaboração e demonstra uma
grande ingratidão.
Quem não respeita, não merece ser respeitado.
Pedro Figueiredo