sexta-feira, março 30, 2012

Eleições Partido Socialista 2012

"A Comissão Política aprovou ontem, por unanimidade, as datas para as eleições dos Presidentes de Federação e para as eleições de Delegados aos Congressos Federativos.
Pela primeira vez, estas eleições serão realizadas no mesmo dia, 15 ou 16 de Junho, sendo que as Federações apenas poderão escolher um destes dias. Ou seja, os atos eleitorais, dentro de cada Federação, irão realizar-se todos no mesmo dia.
Com esta alteração a direção do PS quer garantir maior transparência e democraticidade nos atos eleitorais internos do partido.
Aprovou-se também a recomendação para que as eleições concelhias se realizem nos dias 1 ou 2 de Junho.
Para se votar, os militantes deverão ter 6 meses de militância e as quotas em dia.

O pagamento das quotas pode ser efectuado, através de:
DEPÓSITO BANCÁRIO
em conta exclusivamente destinada a esse efeito:
Millennium BCP
conta PS - Quotizações, NIB: 0033 0000 4523 4162 8730 5
MULTIBANCO
Seleccione: Pagamento de Serviços
Entidade: 20132
Referência: (0000...+nº de militante), num total de 9 dígitos
Montante: mínimo aceite: € 6,00
EXCECIONALMENTE E APENAS POR CHEQUE, na sua Secção.
(A secção enviará a totalidade do montante à Sede Nacional)

Para qualquer questão, ligue para a LINHA AZUL PS 808 201 695 ""

segunda-feira, março 26, 2012

O eco...

http://ecosdopaiva.blogspot.pt/2012/03/o-desanimo-na-carneirada.html

Significado do trabalho e o papel do responsável pela HST

O trabalho é fundamental para existência humana como hoje a conhecemos, e para o seu desenvolvimento enquanto sociedade. Sendo a grande parte do tempo de vida passado a trabalhar é fundamental ter-se qualidade no trabalho para se ter qualidade de vida.

O trabalho possibilita ao ser humano uma forma essencial de revelar sua própria condição de humanidade, podendo possibilitar a concretização ou realização de metas pessoais. Constitui a busca e realização de uma vocação pessoal, de um sentido para nossa vida e fornece um sentimento de identidade. Ou seja, no sentido mais amplo, o trabalho pode ser considerado o reflexo da vida de cada individuo.
Na sociedade, o trabalho possibilita a auto-suficiência financeira e a própria condição de inserção social digna e de cidadania. 

As mudanças desencadeadas pela globalização são de tal forma revolucionárias que ultrapassam o boom tecnológico. O ser humano está sendo forçado a dar um salto evolucionário para o qual não teve tempo de se preparar. Empregadores e trabalhadores respondem procurando antecipar as necessidades, antevendo novas regras de mercado, propondo outras realidades, concretas e virtuais. E torna-se necessário desenvolver novos valores, tecnologias e produtos, a fim de alcançar parâmetros mínimos de competitividade para superar o gradual avanço.

Os avanços tecnológicos, têm colocado o homem perante um paradoxo. Se, por um lado, é verdade que hoje é possível trabalhar em condições mais favoráveis fisicamente, também é verdade que a ciência altera as relações humanas, e dá uma imagem agradável ao trabalho, apesar de o transformar mais abstrato e virtual. Dentro do contexto atual, existe a ameaça à estabilidade profissional, quer em termos territoriais e familiares quer em termos monetários. A competência é constantemente testada e os mais fortes impulsos competitivos são estimulados, tornando o acto de trabalhar cada vez mais desumano. Provocando que muitas vezes o trabalhador não sinta ligação, gosto, realização naquilo que faz. Muitas são as situações em que se trabalha para satisfazer somente a necessidade de sobrevivência. 

Com a natural evolução emergem novas formas de trabalho, trabalho a tempo parcial, trabalho temporário, trabalho sazonal, trabalho no domicílio entre outras. Um dos problemas ao nível do mercado de trabalho é por uma lado, a pouca criação de empregos e, por outro lado, a qualidade e a estabilidade dos empregos criados, proliferando os empregos atípicos que, quando surgem, não estão abrangidos pela legislação do trabalho sendo, por isso, fonte de discriminação e marginalização.

Estas novas formas de trabalho podem, por lado servir para reduzir o desemprego e mesmo como oportunidades de obter experiencia para os mais jovens, mas por outro podem servir para empregadores menos responsáveis usa-las para substituir outras formas de trabalho que implicam maior responsabilização e consequentemente maior custo. 

O papel do técnico de Higiene e Segurança no Trabalho consiste, fundamentalmente, em identificar e avaliar condições e/ou acções que possam ser consideradas de risco para os trabalhadores. Esta análise engloba distintos parâmetros, pois tanto se avaliam as condições físicas existentes na empresa, tais como: adequação dos postos de trabalho, máquinas e equipamentos utilizados, condições de ventilação e iluminação entre outros; bem como, se avaliam as acções humanas que possam ser identificadas como possíveis factores de risco para o trabalhador. Posto isto, o técnico tem também como função a implementação das medidas necessárias à redução e minimização desses mesmos riscos. Mediante os riscos identificados, o técnico deverá aconselhar ao empregador as medidas correctivas e/ou preventivas que propõe implementar. Estas medidas poderão ser colectivas ou individuais consoante a necessidade verificada. Entretanto, o papel de um técnico de HST é muito mais abrangente. 

O técnico de HST poderá contribuir para o bem-estar e equilíbrio de uma empresa, uma vez que a sua função primordial é a de gerar organização e melhorar as condições de trabalho para todos os trabalhadores da empresa. Conseguindo o técnico de HST cumprir o seu papel impondo melhoria nas condições de trabalho, irá originar uma maior segurança. Com o aumento da segurança, e mediante a melhoria das condições laborais, surgirá uma maior satisfação nos trabalhadores. Este aumento de satisfação e confiança entre os trabalhadores e com os empregadores, trará um aumento de equilíbrio e de bem-estar entre as partes.

Pedro Figueiredo

in:http://sempedradas.blogspot.pt/

domingo, março 25, 2012

Eleições PS Castro Daire 2012. II

Em Abril chega ao fim mais um mandato na concelhia política do PS Castro Daire, é altura dos militantes do concelho fazerem uma avaliação destes dois anos, assim como uma definição do que se quer para o PS no futuro do concelho.

Nesta avaliação é preciso integrar duas vertentes, uma a que diz respeito á liderança do partido, outra quanto á prestação dos lideres do Partido Socialista no executivo camarário.
Na vertente interna do PS os militantes têm de ponderar se foi feito o possível para tornar o PS um partido realmente implementado em todo o concelho, para se conseguirem melhores resultados eleitorais.

Nesta vertente a minha opinião é que esta liderança, já eleita depois da vitória eleitoral de 2009, falhou a todos os níveis, pois no concelho perderam-se as duas eleições realizadas de forma dramática, porque além de se perderem quase em todas as freguesias, perderam-se de forma acentuada votos em comparação com eleições anteriores. Estes resultados são também resultado da perda de implementação do partido no concelho. Essa perda são consequência do esquecimento dos militantes e simpatizantes socialistas por parte da liderança, verificada no ao longo do tempo pelo facto de que só se lembram deles quando se aproximam eleições, e exemplificada pela lista apresentada em 2009 á concelhia, em que foram purgados todos os que ousaram discordar no mandato anterior, os históricos desapareceram, assim como se concentraram nos militantes próximos da vila, esquecendo o resto do concelho.

A outra vertente a ter em conta é a prestação autárquica do PS, e ai o partido que pela primeira vez assume funções executivas não podiam ter pior forma de gorar as espectativas de quem os elegeu, de quem sonhou com uma vitória Socialista em Castro Daire. Conseguiram, em meio mandato, criar mais descontentamento, mais criticas, mais situações constrangedoras, mais promessas falhadas, mais conflitos, mais faltas de respeito aos Castrenses do que o PSD durante décadas.

Impõe-se questionar os socialistas se era isto que esperavam que esta liderança do PS fizesse com o concelho, se é assim que querem que o PS fique na história do concelho, se é com atitude que se reconhecem.

Os Socialistas têm de tirar elações destes anos passados para projetarem aqui que querem que o PS seja capaz de fazer pelo concelho. Os Socialistas da nossa terra são gente boa, humilde, e capaz de construir um futuro diferente para o concelho, com o desenvolvimento necessário, com a preservação do seu património histórico, ambiental, e social, com respeito por todos os concidadãos, que não têm culpa da má liderança a que estão sujeitos.

 Os socialistas são muito diferentes da atitude do seu líder, e serão capazes de entre si encontrarem alguém que consiga recompor, reorientar o partido para o objetivo primordial de apresentar a melhor solução para o concelho, e que sirva os Castrenses e não alguns Castrenses.

Bem sei que depois da purga, da razia feita dentro do PS Castro Daire, é difícil alguém ter condições para avançar para esta batalha, mas se pensarmos que está em causa o futuro da nossa terra será certamente possível encetar essa luta!

Há no PS gente com capacidade provada, nas juntas de freguesia, nas associações, nas escolas, nos seus empregos, que organizadas conseguirão mostrar ao concelho a solução que merecem.

Assim urge propor uma alternativa nas eleições internas que se aproximam e para tal quem o fizer pode contar com a minha colaboração. 

Há quem diga por ai! 246

"Mais vale sozinho que mal acompanhado!"

sábado, março 17, 2012

“Não perdoo os 79 mil euros que a Câmara nos deve”

««António Pinto, 58 anos, é presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, há 16 anos. É também vice-presidente dos órgãos da Federação dos Bombeiros do distrito de Viseu. Ao Jornal do Centro, o presidente falou da situação delicada dos bombeiros, da falta de verbas para abastecer os carros, da problemática da seca, das divergências com a autarquia, das dívidas e da situação caótica que pode voltar a acontecer, caso não seja injetado dinheiro na corporação.
Qual é neste momento a situação dos bombeiros?
Neste momento, em termos de combustíveis, os bombeiros pagaram a verba ao fornecedor e, para já, o problema está ultrapassado, de futuro não sei. Ainda hoje (segunda-feira, dia 12) tivemos cinco incêndios florestais mas trabalhámos normalmente.
 Há risco de a situação voltar a piorar?
Não somos donos do tempo e não conseguimos controlá-lo. Mas, se estas temperaturas se mantiverem prevejo que dentro de poucos dias as coisas voltem a piorar, se a temperatura baixar, com certeza que tudo será melhor. Este “verão” não tem ajudado. Tenho, neste momento, um plafom de 40 mil euros, mas para se gastarem três ou quatro mil euros num dia não é preciso grande coisa, bastam três fogos de 24 horas.

A seca veio prejudicar?
Se veio. Para se ter uma ideia, houve mais incêndios entre o dia 1 de janeiro e 28 de fevereiro, do que na época alta de fogos florestais do ano passado. E, se continuar assim não sei como irá acabar.

O combustível, ou a falta dele, é o único problema ou há outros?
A nível de corpo de bombeiros posso afirmar que tenho os melhores do mundo, não só porque sou presidente, mas a verdade é que em termos de recursos humanos estamos muito bem servidos. A parte económica é sem dúvida a mais complicada. A Unidade Local de Formação de Parada é que também veio complicar ainda mais a situação. A obra custou 130 mil euros e o município comprometeu-se a pagar. Fez o projeto e adiantou a fase inicial mas, em ano de eleições, mudou o presidente e como diz o ditado: mudam-se os tempos, mudam-se as vontades…Conclusão, os bombeiros levaram um arrombo de 130 mil euros, entretanto a empresa, que fez grande parte da obra, colocou-nos um processo em tribunal e durante quatro meses penhorou-nos todos os subsídios, o que nos deixou de pés e mãos atados. Nós vivemos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), da Administração Regional de Saúde (ARS) Centro, dos hospitais e do subsídio camarário. Quando nos cortam esse dinheiro não há nada a fazer. Em 2009, a Câmara atribuiu-nos 12 mil euros quando normalmente seriam 75 mil. Agora, há uma divergência entre os bombeiros e a autarquia. Eu já expliquei ao presidente, que diz que não nos deve nada, que não teve nada. O que se passa é que nem a antiga nem o atual presidente sabem dos papéis…

Quanto é que a Câmara deve aos bombeiros de Castro Daire?
Setenta e nove mil euros. 63 mil do subsídio e o restante referente ao período de transição de presidentes. O atual presidente tem uma pasta com os documentos, mas há papeis que desapareceram, nomeadamente da nossa contabilidade. Inicialmente estava com vontade de pagar ainda mais quando no ano passado deu 75 mil euros.

Os 3 mil euros que a Câmara adiantou serão descontados nos 79 mil euros?
Não. Apesar de não ter percebido o ofício que o presidente enviou, porque não ser esclarecedor se é um subsídio ou um subsídio extraordinário…

Tem receio que o presidente da Câmara peça esta verba aos Bombeiros?
Ou a peça ou a desconte, como aliás já o fez. Há dois anos descontou.

Pode dizer-se que, perante a situação, há desconforto entre os bombeiros e autarquia de Castro Daire?
Sim. A verdade é que é muito chato quando eu peço, por favor, uma verba de três mil euros ao presidente da Câmara e ele responde nos órgãos de comunicação social que não é preciso alarido porque vai resolver a situação no imediato, e só passadas duas semanas é que os bombeiros têm o dinheiro. Quem arranjou o alarido foi ele e não sei o porquê. Eu não entendo e fico triste, quando o presidente da minha terra, em declarações a uma rádio regional, diz porque é que se apagam fogos com água e espumífero. Isso cria um grande mal-estar. É lamentável que não saiba disso e ainda critique, os bombeiros indignaram-se porque o presidente da Câmara não sabe, não pergunta e manda umas papaias para o ar. Ele preocupa-se com uma calçada que diz que os bombeiros estragaram e eu pergunto, será que os bombeiros têm que andar com todo o jeitinho para não estragar a calçada? Eu acho é que a calçada estava mal construída porque deveria aguentar, os bombeiros não podem estar com cuidado com as agulhetas e com a água para não danificar a calçada, porque não é uma prioridade em relação às pessoas. 
A população está em risco?
Neste momento não. Delineámos uma estratégia e chagámos à conclusão que só temos uma hipótese. Sair para a rua e pedir, já que as juntas de freguesia foram tão solidárias connosco perante este desencontro entre a direção e a autarquia, vamos sair à rua e contactar com os presidentes de junta. Vamos começar em Alva, explicar o porquê de estarmos lá e vamos pedir de casa em casa.

É mais fácil resolver esta questão com as Juntas?
Sim, com a autarquia não vamos a lado nenhum, porque o presidente já disse que não dá um cêntimo e que não deve nada. Só assim temos hipótese de nos salvar porque as juntas mostraram muita recetividade, algumas até querem pagar o combustível. O presidente da Junta de Moledo disponibilizou-se para, caso houvesse algum sinistro naquela zona, assegurar todas as despesas. Foi um exemplo seguido por todas as outras freguesias.

Qual o valor das dívidas dos bombeiros?
Cerca de 280 mil euros, contra 142 mil euros que nos devem a nós.

Quem vos deve e que montante?
A Câmara 79 mil euros. Depois, por exemplo, a ARS cerca de 10 mil euros. O INEM, cerca de 14 mil. Há hospitais a dever entre três a cinco mil e outros particulares. Se formos fazer um diferencial, verifica-se que há um montante de cerca de 140 mil euros, que corresponde ao que foi empregue na Unidade Local de Formação. Pagámos à firma e ficámos com esta despesa. Este dinheiro da Câmara, se nos tem sido pago, mesmo não sendo no mandato do atual presidente, apesar de o termos posto ocorrente da situação quando tomou posse, num ofício enviado no dia 17/11/2009, a nossa situação financeira seria mais saudável.

Mas as contas não correspondem às da autarquia?
Não sei. O que eu sei é que, em declarações à imprensa, o presidente da Câmara insinuou que eu não sabia gerir os bombeiros e isso magoa-me porque eu tenho feito das tripas coração por esta instituição. Os bombeiros estão sempre prontos, só não estão quando não têm dinheiro e a Câmara tem responsabilidades nisso.

Já algum bombeiro injetou dinheiro próprio para resolver este problema da falta de combustíveis?
Os bombeiros não, porque não têm nenhuma obrigação de o fazer, mas eu já, e muito. Cerca de 50 mil euros. Neste momento, a associação deve-me 6.731 mil euros.

Em 2008, o presidente ameaçou que os bombeiros poderiam combater fogos de táxi, se não recebessem o Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios (VLCI), que tinha sido prometido. Passados quatro anos parece que nada mudou…
Parece que não. Na altura não me restavam alternativas. E o mais grave é que ainda hoje estou à espera do VLCI. O de Castro Daire continua na lista de espera. A cada Governo que assume o poder, envio uma carta ao ministro da Administração Interna para relembrar esta questão. Até já propus que me dessem o dinheiro da viatura. A minha associação tem de receber um VLCI, eu não perdoo isso, tal como os 79 mil euros que a Câmara nos deve.

O apoio demonstrado pela Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu foi importante?
Foi muito importante. Todos nós sentimos essa força vinda da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Federação. A Federação disse que nos ajudava, se tivesse dinheiro, mas também não tem.

A Federação chegou mesmo a dizer que a situação vivida pelos bombeiros, e de uma forma geral, é o reflexo das sucessivas más políticas governamentais. Concorda?
Sem dúvida. Enquanto não se reformular o plano de apoio aos corpos de bombeiros não há possibilidade. Há uma discrepância enorme entre verbas atribuídas a diferentes associações do país. Umas recebem muito, outras nada. Quando o Plano Programa Corporação entrou em vigor, em 2008, as verbas foram distribuídas de acordo com o número de funcionários. Como Castro Daire tinha poucos, na altura, ficou a receber 2.262 mil euros, com a promessa de que, no ano seguinte, iria ser revisto, caso tivesse mais gente. A associação de Guimarães recebe 40 mil euros por mês. Este princípio tem de ser urgentemente revisto porque a situação atual não é igual a 2008.

O Ministério da Administração Interna está sensível aos problemas de Casto Daire?
Disseram que iriam tentar resolver a situação e pouco mais. Mas há muitas outras questões sem explicação. Eu pergunto, porque é que não nos atribuem alertas amarelos? Por exemplo, um dia como o de hoje, era considerado, há três anos atrás, como alerta amarelo e era pago. E agora não, colocam azul escuro no sítio da internet da Proteção Civil. Hoje, com a temperatura que está e com o número de incêndios, teria de ser colocado alerta amarelo, mas eles fogem a isto. Eu sei que não há dinheiro mas para estas problemáticas tem de haver dinheiro. Ouvi o Ministro dizer que está a preparar a época de fogos florestais para este ano e eu pergunto e não está preocupado com aqueles que já estão a decorrer? Quem é que me vai pagar os cerca de 15 mil euros que já gastámos desde janeiro? Tem de ser forçosamente a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Eles têm de arranjar verbas para isso. Refeições, mangueiras e outras despesas, quem paga? De verão eu sei que pagam e quando há alertas amarelos também, mas agora, quem paga?
 Se o tempo quente e os fogos continuarem e o Ministério não disponibilizar verbas, o que poderá acontecer?
Podemos voltar à estaca zero. Ou alguém injeta dinheiro, a Câmara, um particular, ou então vamos até onde podermos ir. Isto é, até os depósitos ficarem vazios. Se isto continuar, a primeira medida que tomo é dizer ao comandante que pare o combate a fogos florestais, apesar de o transporte urgente de doentes também poder parar. Se não houver combustíveis nada poderemos fazer.««

quarta-feira, março 14, 2012

Subsidio não resolve o problema dos bombeiros

Associação de Bombeiros acusa Câmara de ter agido tarde e quer compromissos da parte do Governo.

Os bombeiros de Castro Daire já têm verbas para o gasóleo. O subsídio dado pela autarquia, de cerca de quatro mil euros, permite atenuar a dívida ao fornecedor de combustível. A solução é apenas temporária e a corporação reivindica outras medidas ao Governo.

A verba, que demorou a ser atribuída, não é suficiente para sanar a dívida na totalidade. Em declarações à Renascença, o presidente da Associação de Bombeiros de Castro Daire, António Pinto, critica o tardio pedido do subsídio pela autarquia.

“O presidente da Câmara andou duas semanas a brincar com o fogo” e, ao fim deste período, “verificou que de facto era melhor arranjar um subsídio”, acusa António Pinto.

“O subsídio vai atenuar só qualquer coisa: são quatro mil euros e estamos a dever 36 mil. Corre-se o risco de mandar o pessoal embora, talvez já este mês”, alerta.

O presidente da Associação de Bombeiros exige, por isso, outros compromissos por parte do Estado português que vão além dos subsídios do totobola: “Castro Daire recebe 2.262 euros [subsídios do totobola], que dava para pagar isto tudo. Hoje isso não dá para pagar a crise”.

Após duas semanas a racionar o uso de viaturas, os bombeiros de Castro Daire podem voltar ao activo, mas só por enquanto. 

Quatro jovens agrediram aluno de Castro Daire e publicaram vídeo na Net

""A GNR de Viseu identificou quatro jovens entre os 18 e os 21 anos que, em Outubro do ano passado, agrediram um aluno de 18 anos, numa rua, junto a um centro de formação profissional.
Além das agressões, um dos indivíduos filmou a agressão com o telemóvel e colocou o video no Youtube.
As imagens, publicadas no passado dia 2 de Março na internet, mostram que o aluno foi alvo de empurrões e um murro, numa rua onde na altura passavam carros.
Os autores das agressões, todos do sexo masculino, frequentavam o Centro de Formação Academia de Montemuro, onde a vítima também estudava, à exceção do indivíduo de 21 anos que já abandonou o estabelecimento de ensino.
O aluno agredido apresentou queixa na GNR.
No ano passado, a agressão violenta de uma adolescente, na região de Lisboa, por outras duas - gravada em vídeo e difundida pela Internet - causou revolta e indignação. O caso chegou a julgamento e os jovens envolvidos na agressão e divulgação das imagens foram condenados a penas de prisão suspensas.""


in:  Quatro jovens agrediram aluno de Castro Daire e publicaram vídeo na Net - JN

quinta-feira, março 08, 2012

Como é possivel as bocas de incêndio não terem água?

 "Um incêndio numa garagem de um prédio assustou, ontem à noite, os moradores do centro histórico da vila de Castro Daire, no distrito de Viseu. Devido ao perigo das chamas alastrarem, o prédio vizinho chegou mesmo a ser evacuado."

Reportagem SIC:http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article1384187.ece

quarta-feira, março 07, 2012

SOS Rio Paiva: Peixes mortos no Rio Paiva

"Alguns cidadãos deram conta ao SOS Rio Paiva do aparecimento de vários peixes mortos ou moribundos no troço do rio Paiva entre Codeçais e a Folgosa no concelho de Castro Daire.
A situação foi comunicada ao Serviço de Protecção da Natureza da GNR (SEPNA) que de imediato se deslocou ao local recolhendo amostras de água do rio que foram reencaminhadas para a ARH-Centro bem como alguns peixes que foram enviados para a UTAD - Vila Real (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro).
Não foi ainda possível determinar a causa desta mortandade mas salientamos a acção cívica dos cidadãos que nos comunicaram a ocorrência e a pronta intervenção do SEPNA da GNR.
Existem várias suspeitas, ainda não confirmadas, para justificar este preocupante incidente que apontam para a possibilidade de envenenamento ou variações bruscas de temperatura."

in:http://www.riopaiva.org/2012/03/peixes-mortos-no-rio-paiva.html

terça-feira, março 06, 2012

Como é possivel chegar-se a esta situação?


Reportagem SIC: http://sicnoticias.sapo.pt/1381657

segunda-feira, março 05, 2012

Pagar para que?

Vivemos num país que ciclicamente muda o volume do seu estado social. Durante o estado novo tinha um volume reduzido, e o pós 25 de Abril veio trazer um aumento considerável, com conquistas nos mais variados domínios. Na última década assistimos a uma perca progressiva dessas conquistas que tinham aumentado o volume do estado social.

 
Paralelamente a isso assistimos desde a Revolução dos cravos a um aumento de impostos sobre o trabalho, por um lado, e a uma progressiva perda de qualidade dos políticos por outro.

Integrando estes 3 vetores, diminuição do estado social, aumento de impostos, e políticos cada vez mais fracos, leva a que hoje se compre “gato por lebre”, paga-mos algo adulterado.

Políticos cada vez mais fracos, geração pós geração, no PS, Sócrates pior que Ferro Rodrigues, este pior que Guterres, Guterres pior que Mário Soares, no PSD, Passos pior que Ferreira Leite, esta pior que Santana, Santana pior que Durão, Durão pior que Cavaco, Cavaco pior que Sá Carneiro, no CDS, Portas pior que Monteiro, Monteiro pior que Freitas, no PCP, Jerónimo pior que Carvalhas, e este pior que Cunhal, nos Presidentes da república também tem-se assistido á mesma progressão.

Devido a líderes políticos fracos, a políticas ainda piores, o país tem perdido capacidade de se desenvolver e desta forma potenciar a capacidade dos portugueses sustentarem o estado social, e assim perante uma situação de crise, a solução encontrada tem sido sempre aumento de impostos e corte nos serviços prestados pelo estado aos cidadãos.

Chegamos, por isso, ao ponto em que nos situamos hoje, em que pagamos muito e recebemos pouco. Pagamos para ter acesso á saúde, pagamos para ter acesso á educação, pagamos para termos acesso á justiça, pagamos para circular nas estradas, pagamos portagens, pagamos estacionamento, pagamos, pagamos, pagamos… e depois os respetivos serviços são de qualidade muitas vezes duvidosa.

Os tais maus políticos fecham cada vez mais escolas, hospitais, centros de saúde, e agora até tribunais e freguesias…

Toda esta envolvência leva a sociedade a questionar-se sobre a utilidade do estado social, e se vale a pena estar a pagar algo que tem, muitas vezes, qualidade questionável e custa quase o mesmo que o serviço no privado.

Perante interesses económicos e políticos, os líderes políticos, pelo facto serem tão fracos, não têm a coragem nem a capacidade necessária de os enfrentar. Assim como também lhes faltam os mesmos atributos para frontalmente acabarem com a universalidade do estado social, é-lhes mais fácil criar na própria sociedade a opinião de que não vale a pena termos um estado social. Conseguem acabar com a solidariedade entre concidadãos e entregam essa sociedade ao capitalismo selvagem, em que cada um se governa por si só.

Assim perante esta tentativa de acabar com estado social, ou de o reduzir a estado assistencialista, através da nossa desistência, há que resistir em cada um de nós á tentação de desistirmos do sonho de uma sociedade solidária.
 
Pedro Figueiredo
 
 

quinta-feira, março 01, 2012

Suspenso combustivel a crédito dos bombeiros de Castro Daire

O comandante desta corporação adiantou que os bombeiros de Castro Daire tiveram de deixar de sair do quartel para combater incêndios florestais.

O combustível a crédito dos bombeiros de Castro Daire foi suspenso, o que apenas está a permitir a estes bombeiros que acorram a situações mais graves.

A suspensão ocorreu por causa dos atrasos nos pagamentos ditados pelas restrições financeiras, o que levou a que tivessem de deixar de sair do quartel para combater incêndios florestais.

«A partir do momento em que fui confrontado com esta informação por parte da direcção, tenho de tentar aproveitar ao máximo o pouco combustível que temos, que é o que está nos reservatórios dos veículos de emergência», explicou o comandante desta corporação.

Ouvido pela TSF, Paulo Matos adiantou que «enquanto tivermos combustível nos carros obviamente que não vamos deixar de assistir a situações graves».

«Depois, penso que não deverá ser a mim que me deverão perguntar o que há a fazer a seguir, porque há pessoas com muito mais responsabilidade na Protecção Civil dos cidadãos do nosso concelho», frisou.

Paulo Matos diz que o bombeiros de Castro Daire «têm tido uma sobrecarga enorme no que diz respeito a incêndios florestais», mas sublinhou que o combustível existente tem sido canalizado para «situações de emergência».
Fonte: TSF


in: http://bombeirosparasempre.blogspot.com/