terça-feira, abril 29, 2014

Ex-PSP condenado por abusar de crianças (Castro Daire)

 ""Idoso pagava às famílias para estar com os menores. 

28 de Abril 2014, 17h26
 Por:Tiago Vergílio Pereira  

 Arlindo Oliveira, PSP reformado de 71 anos, foi esta tarde condenado a nove anos e seis meses de prisão efetiva pela prática de vinte e seis crimes sexuais a menores.

O tribunal de Castro Daire não teve dúvidas de que Arlindo agiu com o propósito de satisfazer os seus instintos sexuais. Os crimes ocorreram entre 2008 e 2012. O ex-PSP aliciou seis crianças, entre os 10 e os 13 anos, oriundas de famílias desfavorecidas a quem pagava entre 5 e 20 euros para realizar as suas fantasias. O condenado seguiu para o Estabelecimento Prisional de Évora onde já estava preso preventivamente.""



Crianças teriam entre os 10 e os 13 anos


in: http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=059BD9BE-8BD4-4BFC-95F2-E95BE85362F8&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010

domingo, abril 27, 2014

Cagaram na nossa Paiva!

Hoje, 27-4-14, voltaram  "cagar" para o rio Paiva. É certo que não tem sido habitual nos últimos tempos.
Mas hoje voltaram a ocorrer os erros do passado, choveu ligeiramente ontem, e hoje de manhã, na zona de Cabril, durante duas ou três horas o rio teve a cor verde característica de descargas, e de tarde voltou à sua cor natural de águas límpidas e cristalinas.
Sabendo eu que decorreu nestes dias o PAIVAFEST, um acontecimento ímpar de promoção do Paiva e de toda uma região, muitas vezes esquecida, e que arrastou milhares de pessoas adeptas da natureza e do desporto, questiono-me sobre o que terão ficado a pensar do nosso rio.

Onde estão as autoridades responsáveis por fiscalizar estes verdadeiros atentados?

Para que serve realizarem-se acontecimentos como o Paivafest, construírem-se praias fluviais (300 mil euros) ou promoverem-se projectos de reposição de exemplares de mexilhão de rio etc, etc ... para depois deixarem acontecer descargas destas?

Para que serve uma praia fluvial se o rio estiver poluído?

Para que serve um rio excepcional para a prática de desportos de aventura se estiver poluído?


Para que serve uma câmara municipal responsável por poluir o rio?


 
 
 
 
 
 

sexta-feira, abril 25, 2014

segunda-feira, abril 21, 2014

Reunião Assembleia da Freguesia de Cabril (Abril 2014)


Da ultima reunião da assembleia de freguesia de Cabril, dia 18:

- Aprovação do relatório de contas do ano 2013 por unanimidade;
- Aprovação da adesão da freguesia à ANAFRE;
- Ponto de situação da iniciativa "Cabril d'Ágosto", marcada para a semana de 4 a 10 de Agosto.

sábado, abril 19, 2014

25 de abril Campanha do MFA em Castro Daire resistiu ao 25 de Novembro

Castro Daire acolheu a mais longa campanha do Movimento das Forças Armadas (MFA), liderada pelo capitão Cruz Fernandes, cuja equipa prosseguiu as obras até maio de 1976, resistindo vários meses à viragem do 25 de Novembro.
PAÍS
Campanha do MFA em Castro Daire resistiu ao 25 de Novembro
Lusa
Na sequência dos acontecimentos político-militares que alteraram, a 25 de novembro de 1975, o rumo do processo revolucionário em Portugal, foi extinta a Comissão Dinamizadora Central (Codice) do MFA.

As campanhas do MFA foram "uma onda que avassalou o país de uma ponta à outra", recordou à agência Lusa Manuel Cruz Fernandes, 79 anos, agora coronel reformado do Exército.
As diferentes operações que decorriam no interior, sobretudo no Centro e no Norte, no âmbito das Campanhas de Dinamização Cultural e Ação Cívica, pararam logo a seguir por decisão do poder emergente.
A Codice decidiu intervir na zona de Viseu "por ser um distrito de difícil penetrabilidade" para a revolução do 25 de Abril, pois tinha "uma componente social muito chegada à Igreja e muito conservadora", disse.
Os concelhos de Castro Daire e Sernancelhe "eram considerados as estrelas da dificuldade", acrescentou.
Entre o golpe de 11 de março e as eleições de 25 de abril de 1975, a equipa de Castro Daire realizou dezenas de sessões, incluindo nas escolas, esclarecendo as populações sobre o Programa do MFA, o papel dos partidos, a futura Constituição e a eleição da Assembleia Constituinte.
As professoras e a maioria dos padres do concelho depressa se tornaram parceiros decisivos dos militares, fazendo jus à "Aliança Povo-MFA".
O agrupamento comandado por Cruz Fernandes integrava 36 elementos dos três ramos das Forças Armadas (Marinha, Força Aérea e Exército), GNR e PSP.
"As minhas intervenções tinham sempre muita população. Ficavam ali horas seguidas sem arredar pé", afirmou.
O coronel Cruz Fernandes realçou que "a dinamização deveu muito a uma classe muito especial, que eram as professoras primárias, gente nova com menos de 40 anos", num município onde a docência era exercida maioritariamente por mulheres.
"Havia apenas um professor. A criançada ficou-nos de uma forma geral completamente afeta", referiu.
Engenheiro eletrotécnico, o militar recordou "situações comoventes" vividas com as populações.
Cruz Fernandes sofreu um grave acidente rodoviário. Esteve internado dois meses no Hospital Militar de Coimbra e recebeu "dezenas de cartas de crianças" a desejar-lhe as melhoras.
"Fizemos 16 estradas em Castro Daire", salientou.
Na segunda fase da presença no concelho, após as primeiras eleições, os militares disponibilizavam máquinas e alguns manobradores, bem como trotil para fazer o rebentamento das rochas. O povo pagava o combustível e dava mão-de-obra, enquanto os emigrantes ajudavam com donativos.
"Das 213 povoações de Castro Daire, só a vila e 12 aldeias tinham eletricidade", recordou o coronel do Exército.
A luz chegou a vários lugares, com a participação dos Serviços Municipalizados de Viseu.
"Alguns postes foram levados de helicóptero para as covas, porque não havia estrada capaz de deixar passar as viaturas", contou.
Na abertura de estradas, colaboravam os moradores, incluindo familiares radicados em Lisboa, que iam passar os fins de semana à terra para darem o seu contributo.
A sanidade animal passou a estar também abrangida pela campanha do MFA em Castro Daire.
"As próprias aldeias se nos dirigiam a pedir trabalhos", disse.
Tendo conseguido que o Regimento de Infantaria de Viseu fosse fazer a semana de campo em Castro Daire, Cruz Fernandes envolveu a tropa na abertura de mais uma estrada.
No fim, houve baile animado. O então capitão pagou do seu bolso duas caixas de sardinhas, que foram assadas com lenha de giesta.
A presença dos militares no concelho "espelha precisamente o empenhamento da equipa de dinamização no terreno na resolução das múltiplas solicitações das populações e, em simultâneo, as dificuldades e resistências encontradas", afirmou à Lusa a investigadora Sónia Vespeira de Almeida, autora do livro "Camponeses, Cultura e Revolução. Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do MFA (1974-1975)".
Modesto Navarro, que trabalhou na Codice enquanto civil, faz um balanço da Operação Beira Alta na obra "Gravar a aliança Povo-MFA: vida ou morte no distrito de Viseu".
A intervenção do MFA em Castro Daire durou "um ano, um mês e um dia", segundo Cruz Fernandes.

Capitão Cruz Fernandes revisita obras do MFA em Montemuro (Castro Daire)

actualizado: Tue, 15 Apr 2014 13:14:42 GMT | de Lusa
O capitão de Abril Cruz Fernandes regressou 40 anos depois à Serra de Montemuro, para “passar revista” às “pegadas” do MFA que resistiram à voragem do tempo, tendo sido recebido com emoção.


LUSA/LUSA
LUSA/LUSA
Em Castro Daire, que acolheu a mais longa campanha do Movimento das Forças Armadas (MFA), Manuel Cruz Fernandes, agora coronel reformado, de 79 anos, encontra-se com o amigo Augusto Andrade.
Este antigo motorista da Escola Preparatória João Rodrigues Cabrilho acompanhava diariamente os emissários da revolução no contacto com as populações, em 1975 e 1976.
O civil acabou por tornar-se uma espécie de “ajudante de campo” de Cruz Fernandes no tempo recorde que o MFA permaneceu nas encostas de Montemuro: um ano, um mês e um dia.
Andrade espera Fernandes à entrada dos Bombeiros de Castro Daire. As primeiras palavras vão para os amigos comuns e o desenvolvimento que a vila e as povoações em redor assinalaram desde a saída do MFA, em maio de 1976.
A conversa “calcorreia” aldeias, escolas, coletividades, salões paroquiais, feiras de gado, capelas, festas e romarias.
Cruz Fernandes menciona nomes de lugares onde difundiu o ideário da Revolução dos Cravos e impulsionou diversos melhoramentos.
“Eu falo deste concelho como se cá tivesse nascido”, afirmou à agência Lusa Cruz Fernandes, que, no auge da Campanha de Dinamização, batizou uma filha na capela de Picão, tendo escolhido para padrinhos um casal de Castro Daire.
Na altura, o pároco da Gralheira convenceu o “senhor capitão”, como era conhecido entre os montanheses, da necessidade de rasgar uma estrada unindo Picão àquela aldeia do município de Cinfães, numa extensão de 12 quilómetros.
“O próprio padre Ilídio dava o exemplo e trabalhava na obra como qualquer paroquiano. Só tínhamos dois padres que não estavam com o MFA”, contou Cruz Fernandes.
Augusto Andrade, 76 anos, que integra a Assembleia Municipal de Castro Daire, eleito pelo PS, disse que alguns conterrâneos ainda lhe costumam perguntar: “E o capitão Fernandes?”.
Sobejamente conhecido no concelho, o motorista assumiu-se no terreno como forte aliado do MFA.
“Eu já era de uma família de esquerda, o que também ajudou”, admitiu à Lusa.
Augusto Andrade, que também foi bombeiro, minimizou a capacidade de reação dos contrarrevolucionários: “Poderiam falar por fora, mas provocações não havia porque tinham medo”.
Desde a passagem do MFA por Castro Daire, as populações “modificaram um bocadinho para melhor” e têm “uma mentalidade mais aberta”, acrescentou.
Há 40 anos, Augusto Andrade já era “uma pessoa aberta desejosa de progredir”, salientou Cruz Fernandes.
Ambos partiram uma perna num acidente rodoviário e essa circunstância reforçou a sua amizade.
“Quando regressei do hospital, tive a surpresa de o carro já estar consertado por quotização das pessoas”, lembrou o agora coronel.
Antes da estrada nova, Póvoa de Montemuro “tinha apenas um caminho de cabras” que impedia o desenvolvimento.
Noémia Machado, 72 anos, antiga professora da escola primária local, enalteceu à Lusa o papel do MFA e recordou que quando tirou a carta de condução, quis comprar um carro, mas foi desaconselhada. Empenhou-se depois na ligação Picão-Gralheira.
“Antes da estrada, não tínhamos cá nada”, explicou Noémia Machado.
“Foi uma coisa como da noite para o dia”, disse à Lusa Júlio Paiva Inácio, 61 anos.
Em 1975, Paiva Inácio cumpria o serviço militar em Lisboa, integrando o Comando Operacional do Continente (COPCON). Mas quando estava de folga, na Póvoa, o ex-emigrante ajudava na abertura da via.
Na capital, sob o comando de Otelo Saraiva de Carvalho, “foi muito bom conviver com o povo, porque nós éramos do povo”, disse o antigo militar do COPCON.
No café da Póvoa, emocionado, enquanto come salpicão, pão e vinho, Cruz Fernandes é saudado por mais pessoas, como Aida Cardoso, que há 40 anos frequentava a escola local.
“É uma espécie de fraternidade”, afirmou, realçando que os moradores “participaram no mesmo esforço” de melhorar as condições de vida na Serra de Montemuro.

Pós 25 de Abril 1974 @ Castro Daire









»»'As próprias aldeias se nos dirigiam a pedir trabalhos', disse.
Tendo conseguido que o Regimento de Infantaria de Viseu fosse fazer a semana de campo em Castro Daire, Cruz Fernandes envolveu a tropa na abertura de mais uma estrada.
No fim, houve baile animado. O então capitão pagou do seu bolso duas caixas de sardinhas, que foram assadas com lenha de giesta.
A presença dos militares no concelho 'espelha precisamente o empenhamento da equipa de dinamização no terreno na resolução das múltiplas solicitações das populações e, em simultâneo, as dificuldades e resistências encontradas', afirmou à Lusa a investigadora Sónia Vespeira de Almeida, autora do livro 'Camponeses, Cultura e Revolução. Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do MFA (1974-1975)'.
Modesto Navarro, que trabalhou na Codice enquanto civil, faz um balanço da Operação Beira Alta na obra 'Gravar a aliança Povo-MFA: vida ou morte no distrito de Viseu'.
A intervenção do MFA em Castro Daire durou 'um ano, um mês e um dia', segundo Cruz Fernandes.»»



in:http://noticias.pt.msn.com/imagens/galeria.aspx?cp-documentid=260170967&page=3#image=3

domingo, abril 06, 2014

Sessão de esclarecimento: "FLORESTA PROTEGIDA 2014" - Cabril

"O Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Viseu deslocou-se à Freguesia do Cabril - Castro Daire. No local encontravam-se alguns populares e o Sr Presidente da Junta. Foi feita uma ação de sensibilização com os presentes que mostraram bastante interesse na ação, nomeadamente quanto aos cuidados a ter na realização das queimas e queimadas."







in:https://www.facebook.com/media/set/?set=a.740873325953299.1073742092.271836146190355&type=1